domingo, junho 22, 2014

O rei da quitanda e o império do Tucanistão da Globo no Pará


Dono da afiliada Globo revela que tem partido no Pará e ameaça quem critique o governador tucano.
"É lamentável que certos covardes utilizem de forma fraudulenta o meu feed, para atacar o governador Simão Jatene, se os covardes quiserem não tem problema debato sobre a gestão do governo, não tenho procuração do governo, simplesmente ele é ético e competente. Fica fácil saber em quem eu vou votar, claro que é no PSDB. Porém respeito é claro quem vota em outro partido ou outro candidato, vamos debater idéias, como o tamanho do estado, sou a favor de um estado necessário que faça uma, educação, saúde, segurança, e os projetos de assistência social, padrão FIFA. Saindo desta áreas fundamentais, o governo se desfaça de estatais, empresas de economia mista ou seja o que for possível passe para a iniciativa privada e se concentre no que é essencial a população, que estes sanguessugas procurem trabalho não emprego"

Você deve estar pensando que este texto tenha sido publicado por Armínio Fraga, o rentista, ex-presidente do Banco Central no triste reinado de FHC, ex-funcionário do megaespeculador George Soros e atual dono da empresa Gávea Investimentos. Mas não.

A frase foi digitada por Ronaldo Maiorana, herdeiro de uma das maiores empresas de comunicação do Pará (ORM/OLiberal), filiada da Rede Globo no Estado, referindo-se a este blogueiro pelo fato de ter sido marcado no meme abaixo, que critica a falta do cumprimento da Lei de Acesso à informação Pública, por parte do atual governador do Estado do Pará, sr. Simão Jatene que disputará sua reeleição sem tocar no assunto.

Para Ronaldo, criado em uma das famílias mais ricas, poderosas, conflitantes e processadas do Estado, criticar o governador tucano é uma heresia que deve ser punida com chicotas e até agressão física, como já fez com o jornalista Lúcio Flávio Pinto e até hoje nunca se retratou publicamente.

Abaixo o motivo do pití do engomadinho.


"De um lado o MST critica Dilma por ter abandonado a Reforma Agrária, por outro o PSDB - que mandou balas nos trabalhadores rurais na chacina que tornou-se escândalo mundial e fez o Brasil ser punido pela Corte Interamericana de Direitos Humanos - cobra informações sobre os recursos repassados à Reforma Agrária, no afã de criar um factoide e atrair ingênuos para sua odiosa campanha anti-povo.

Acontece que qualquer cidadão pode ter acesso aos investimentos e custeios do governo federal, bastando para isso consultar o site da transparência pública.

Criada pela Lei nº 12.527 e sancionada em 18 de novembro de 2011, pela presidenta Dilma Roussef a lei de Acesso à Informação Pública que regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas é aplicável aos três Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 

A Lei institui como princípio fundamental que o acesso à informação pública é a regra, e o sigilo somente a exceção. No entanto, no Pará governado pelo PSDB isso não é possível, já que o Estado é um dos cinco que ainda não permite o acesso às informações do que faz com o dinheiro público, tornando o obscurantismo a regra e a clareza a exceção." 

Tendo lido a cobrança que atinge em cheio a torre de comando da atual gestão tucana e sendo advogado, portanto conhecedor de mais uma irregularidade de seu amigo pessoal e maior anunciante das empresas de sua família, Ronaldo Maiorana ameaça me denunciar à polícia com um argumento torpe:

"Você sabia que isto é crime, caso repita vou dar queixa na delegacia de crimes ciberneticos, e se não for você, saiba que cada máquina tem um ID, é fácil identificar o autor. Pensando bem porque você não usa o seu próprio feed sem incluir terceiros ?"

Eis que lhe respondo em cima da bucha:

"Os verdadeiros crimes estão todos na justiça paraense e envolvem contratos de uso de antenas públicas da FUNTELPA, contrato com jatinho comprado de forma irregular, propriedades adquiridas de forma suspeita e por aí vai. O meu é ter mostrado que o governador do Estado não cumpre a lei e tem um panfleto muito bem pago para proteger-lhe da uma parte da imprensa paraense que mais parece uma quitanda: Quem paga, leva!"

Lendo isso, recolhe-se ao seu templo obtuso e de lá, vocifera para seus funcionários que lhe socorrem rapidamente com frases de apoio que mais parecem ter saído do programa do Chaves: Não se meta com essa gentalha! 

E logo em seguida revela o nível de sua capacidade retórica:  

"Só consegui bloquear um os outros não aparecem como amigos, realmente é uma gangue paga para tentar desqualificar quem pensa diferente deles, democracia para estes quadrúpedes é o regime venezuelano, cubano, norte coreano e todas ditaduras que não suportam a diferença de opiniões, fica difícil tentar algum diálogo com pessoas que não admitem que pensem diferente deles. Sinceramente não tenho vontade nenhuma de dialogar com estes indivíduos de quatro patas. VÃO PASTAR".

E assim comporta-se mais um dos representantes chinfrins dos barões da mídia brasileira que acostumado a passar hidrante na pele para descer do carro e subir as escadaria de seu castelo, não admiti ver o cliente de sua quitanda confrontado, apesar de por causa dele, ter seu nome, de seus irmãos, irmã e até da mãe, em páginas processuais por escândalos que vão de contrabando, passando por sonegação fiscal e até desvio de recursos públicos.

Da minha parte, deixo a tréplica: 

"Eis-me aqui Sr. Ronaldo Maiorana, cheio de vontade de ser processado por vossa senhoria que sentiu-se ofendido por um meme numa rede social. Não me espanta partir da família que tem várias ações na justiça uma ameaça tão esdrúxula contra aqueles que incomodam. Além da delegacia virtual vão mandar seus capangas me espancarem como fizeram como o jornalista Lúcio Flávio Pinto?"

Acorda Belém: Hoje é dia do Arrastão do Pavulagem!

Um festival de sons e cores, bailados e sorrisos invadem as ruas do centro de Belém em Junho.

Arraial do Pavulagem conduz cerca de 20 mil pessoas durante a quadra junina em Belém. Instituto
Foto: Instituto Arraial do Pavulagem.

Figura indispensável no cortejo, o boi-bumbá do Pavulagem foi inspirado em outros bois de toada, mas aos poucos ganhou características próprias.
 Foto: Instituto Arraial do Pavulagem.

Estandartes confeccionados pelo Mestre Nato são destaque de adereços em meio à multidão.
Foto: Ray Nonato.

A concentração será às 9h na escadinha do cais do porto, na avenida Boulevard Castilhos França, ao lado da Estação das Docas. Depois o cortejo segue pela avenida Presidente Vargas até a praça da República, onde a banda do Arraial do Pavulagem realizará um show com a participação de artistas locais.

A origem das coisas é quase sempre dos amigos da Rede Globo

Há algum tempo que eu venho me aventurando nessa vibe de criar memes para as redes sociais. 

Confesso que me divirto com as peças que desenvolvo de forma artesanal. Há inclusive quem pense que eu use as ferramentas mais avançadas do mercado de edição de imagens, mas não. 

Programinhas simples, como o paint que vem junto ao sistema operacional "Rwindows", fazem quase tudo que preciso para curtir esse hobby, se assim vocês me dão licença de chamá-lo.

Na noite deste sábado, observando um meme postado por uma "militante" do PSDB paraense, resolvi parar para estudá-lo e tentar respondê-lo. Trago abaixo para que deem uma olhada: 


O material que com toda a certeza, não deve ter sido feito por amadores, foi publicado originalmente na página do Deputado Federal Fernando Francischini (SDD-PR), o qual recentemente decidiu apoiar a candidatura de Aécio Neves à presidência da República. A foto abaixo retrata o autor da publicação da postagem acima com seus aliados políticos, no dia do abraço do afogado, digo, no dia da convenção de sua partido quando anunciaram a aliança.

A seca, o pó, os dólares e a corrupção juntos numa só foto.
Não foi preciso olhar por mais de 10 segundos a sua página para ver que o deputado que já foi tucano usa sua página e redes sociais para atacar sistematicamente a presidenta Dilma. Prova disso é que logo de cara, encontro uma postagem com uma foto e seguinte provocação: "Qual a legenda?" 

É claro que logo em seguida vem um "comentarista" e chama a presidenta e a senadora Greisi Roffman (PT-PR) de vagabundas e conclama votos em Aécio.

Macete antigo do sub-mundo do jornalixo: Fazer uma pergunta e um comentarista anônimo responde ao intento.

Parei logo aí, pois quando um parlamentar dedica suas redes sociais a esse tipo de coisa, logo se vê que não se trata de um homem sério. Para não frustrar minha suspeita, fui em busca da vida pregressa do elemento e numa rápida pesquisa, na qual juntei o nome Fernando Francischini + corrupção no Gloogle, me deparo com uma máfia de dar inveja até em Al Capone. 

Fico sabendo que a arauto é um ex-delegado da polícia federal, especialista em espionagem e que em menos de 02 anos já passou por 03 partidos: Era do PSDB, 'surfou' um ano no PEN e agora está líder do partido da Solidariedade, na Câmara dos Deputados.

O então detrator - de Dilma e de outros petistas - só fez esse tour partidário por ter sido identificado em um inquérito da polícia federal que revelou seu envolvimento com um esquema que daria um ótimo roteiro cinematográfico do estilo "Cosa Nostra"

Como toda boa raposa a vigiar o galinheiro, Francischini foi membro da CPI que investigou o famoso Carlinhos Cachoeira e - pasmem! - teve descoberto seu íntimo relacionamento com os espiões da quadrilha do próprio Carlinhos Cachoeira. 

E tem mais.

O jornalismo do Brasil 247, afirmou em 25 de Maio trouxe a seguinte informação: 

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, democratizou o acesso às informações da ação empreendida pela Polícia Federal e minou o poder do deputado Fernando Francischini (SDD-PR). Moro tornou públicas as informações do inquérito – são mais de cinco mil páginas em papel e outras nove mil digitalizadas – e isso deve evitar que os vazamentos seletivos prossigam.

Suspeita-se, entre os responsáveis pela Operação Lava Jato, que Francischini, ex-delegado da PF, seja o principal responsável pelo "vazoduto" que tem instrumentalizado as manchetes de jornais, capas de revistas e longas reportagens nas TVs, que visam desgastar o governo Dilma, a Petrobras e o PT. Isso porque, logo após as prisões da Operação Lava Jato, Francischini recebeu por sete horas advogados dos doleiros presos, que lhe pediram apoio e lhe entregaram todo o inquérito, até então desconhecido da imprensa. São quase 5 mil paginas em papel  e outras 9 mil paginas digitalizadas.

Experiente no trato dessas informações, Francischini teria fatiado o inquérito, selecionando os "capítulos" mais importantes e distribuindo o material a veículos como Veja, Folha, jornal O Globo e TV Globo. O primeiro alvo foi o deputado André Vargas (PT-PR), que passou a balançar depois que um pedido de um jato emprestado ao doleiro Alberto Yousseff veio à tona. Francischini teria até montado uma lógica de distribuição de informações. Veja recebia o trecho do inquérito na quinta-feira, com o compromisso de não publicar na sua edição online. Folha e a TV Globo recebiam as informações na sexta-feira. Era a garantia de que todo os temas selecionados por ele renderiam também no fim de semana.

Viram só meus amigos da Rede Globo, como é que se faz o jornalixo no Brasil? 

Mas nada como um dia após o outro, não é verdade? 

Com a atitude ousada e correta do juiz federal responsável pelas investigações da operação lava-jato, finalmente começaram a aparecer os demais envolvidos com o doleiro, que por uma coincidência Kafkiana, tem malandro ligado ao deputado que postou o meme e que deu iniciou a esta postagem.

Não é interessante buscar informações sobre que acusa as pessoas disso e daquilo, antes de compartilhas essas figurinhas (memes) na internet?


Na imprensa brasileira é assim: As notícias só repercutem e pegam fogo quando a carona é adivinhem de que partido?


O motivo? 

Ter publicado um meme no Facebook. 


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