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terça-feira, junho 30, 2020

Ursula Vidal aumenta seu desgaste junto ao setor cultural

Secretária de Cultura do Pará, Ursula Vidal se envole em nova confusão com segmentos da cultura paraense.

Por Diógenes Brandão


Antes de ser rejeitada como candidata preferencial do PT nas próximas eleições municipais, a secretária de cultura do estado do Pará, Ursula Vidal (PODEMOS), teve uma discussão acalorada com a historiadora, artista plástica e representante do Fórum de Culturas do Pará, Telma Saraiva, durante Webconferência com artistas sobre aplicação da lei Aldir Blanc. 

Ursula não gostou de uma fala de Telma Saraiva em que ela questionava como ficaria a secretaria depois da saída dela para as eleições e que qualquer DASs da instituição poderia dar aquelas explicações. O que mostrava o populismo eleitoral da titular da pasta da Cultura. 

Ursula deu piti e como esperado, não respondeu como ficará a pasta com a possível saÍda dela para as eleições.

O Fórum Estadual de Culturas aprovou a divulgação de uma resposta imediatamente à atitude de Ursula Vidal. 

Leia:

CARTA DE DESAGRAVO EM APOIO A INTEGRANTE DO FORÚM DE CULTURAS DO PARÁ

Vivemos no Brasil um momento de grande abalo pela emergência sanitária e crise instalada. O desmonte das políticas culturais teve seu golpe quase letal com a extinção do Ministério da Cultura, mesmo assim o papel histórico da Arte, demonstrada mesmo em momentos ditatoriais, resistiu, e, por meio de uma grande mobilização da sociedade civil e de agentes, ativistas e coletivos culturais, avançou no sentido de sensibilizar o Congresso Nacional para a aprovação por unanimidade da Lei da Emergência Cultural, denominada como Lei Aldir Blanc. 

Nesse contexto, o Fórum de Culturas do Pará vem tendo um importante papel para a implementação da lei, inclusive contribuindo para o aprimoramento do texto da Lei Aldir Blanc, promovendo uma ampla mobilização dos agentes culturais, e trazendo contribuições visando a futura aplicação da lei, assim que sancionada. Nesse intuito, dia 23 de junho último, participou da terceira reunião remota organizada pela Secretaria de Cultura do Pará (SECULT), sob a coordenação da Secretária Ursula Vidal, a qual adotou metodologia de perguntas e respostas individualizadas, com resposta imediata a cada intervenção dos participantes. 

Na ocasião, nossa companheira Telma Saraiva (Historiadora e Artista plástica) que, depois de muita insistência para se inscrever, conseguiu se manifestar, no entanto, foi bruscamente interrompida pela secretária que alegou atitude desrespeitosa por parte da companheira em relação a forma que se referiu aos servidores “DAS” e com a própria secretária.

Desnorteada pela reação, a companheira pediu desculpas insistentemente, no que foi ignorada e constrangida publicamente, logo em seguida.

Consideramos descabida e desproporcional a reação da gestora, tanto em relação ao conteúdo das questões levantadas (que não foram respondidas) quanto ao tom repreensivo e a ofensa de imputar a Telma uma negatividade e agressividade improcedentes. Consideramos exacerbada e inadmissível essa atitude vinda de uma gestora, seja dirigida a um membro do Fórum ou a qualquer membro da sociedade civil no seu direito legítimo de intervenção, especialmente em um ambiente de diálogo e cooperação. 

A secretaria se valeu de seu lugar estamental, investida de todo o poder e da autoridade inerentes ao cargo que ocupa, para intimidar, censurar e constranger publicamente uma ativista da cultura que muito tem contribuído para que os benefícios da Lei cheguem aos que mais precisam. 

Diante desse fato, nós, integrantes do Fórum de Culturas do Pará, manifestamos nosso desagravo por entendermos que faltou empatia e equilíbrio para lidar com o contraditório e com possíveis manifestações de insatisfação por parte da sociedade civil. 

A Cultura é e sempre será RESISTÊNCIA a qualquer manifestação de autoritarismo. 

Toda a solidariedade à companheira Telma Saraiva! 

Belém-PA, 25 de junho de 2020. 

TRABALHADORAS E TRABALHADORES DA CULTURA, UNI-VÓS!!!


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Ou leia tudo sobre Ursula Vidal no blog AS FALAS DA PÓLIS




quarta-feira, julho 12, 2017

Em defesa de Temer, Wladimir Costa chama Letícia Sabatella de "patifa" e Wagner Moura de "vagabundo" e "ladrão"

O deputado paraense ofendeu diversos artistas brasileiros ao defender Temer e criticar site criado para pressionar os demais parlamentares a aprovarem o início das investigações de todas as denúncias contra o presidente.

Por Diógenes Brandão

Em mais um discurso inflamado, repleto de ofensas aos seus alvos e em defesa de Michel Temer, o deputado federal Wladimir Costa (SDD-PA) usou a tribuna da Câmara dos Deputados para ofender e caluniar os artistas de teatro, televisão e músicos que criaram um movimento nas redes sociais, com o objetivo de pressionar os deputados federais a votarem pela admissibilidade da abertura de processo investigativo contra o presidente Michel Temer.

O que incomodou o deputado paraense que defendeu Eduardo Cunha (PMDB-RJ) durante o processo de sua cassação e hoje faz parte da tropa de choque de Temer na Câmara dos Deputados, foi o fato destes artistas terem lançado nesta segunda-feira (10), o site www.342agora.org.bronde revelam os nomes dos deputados que que se manifestam contra, a favor e aqueles que estão indecisos sobre o afastamento do presidente.

Veja dois vídeos do movimento e visite o canal #342 Agora:



Ao ver a repercussão dos vídeos que rapidamente viralizaram nas redes sociais,o deputado federal Wladimir Costa comprou a briga por Temer e disparou: Hoje eu vim com a finalidade de prestar um grande serviço aos artistas, cantores, sertanejos, atores das grandes redes de televisão, supostamente a serviço, a mando dos seus patrões que hoje lançaram um site na Internet (...) Vocês vão conhecer os verdadeiros vagabundos da Lei Rouanet que assaltaram os cofres públicos da Lei Rouanet: Glória Pires recebeu mais de 2 milhões de dinheiro e não prestou conta. Wagner Moura é outro vagabundo, o tal do Capitão Nascimento. O personagem combatia a injustiça, mas, na vida real, como ator, um verdadeiro ladrão. Outra patifa é a Letícia Sabatella, vulgo Letícia Mortadela. Tem também a Sônia Braga que tem uma carreira inteira nos Estados Unidos, mas ela vem buscar dinheiro da Lei Rouanet aqui.

Um deputado então fala da platéia: "Lava a boca para falar de Wagner Moura e Letícia Sabatella, Deputado".

Wladimir então finaliza dizendo: "Viva o Presidente Temer!"

Assista:



Em resposta, Xande de Pilares gravou uma resposta ao deputado na fanpage Xô Vampirão

Assista:

sexta-feira, fevereiro 12, 2016

Beyoncé esfregou o racismo na cara dos EUA


Por Paulo Veras, no Cinegragando

O mundo é um lugar estranho. Mais de 750 mil refugiados entraram na Europa em 2015, segundo a ONU. O Estado Islâmico matou 3,5 mil pessoas na Síria no mesmo ano, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos. O zika vírus deve atingir quatro milhões de pessoas na América, como aponta um relatório da Organização Mundial de Saúde. Mas apesar dessas várias crises humanitárias, uma marcha foi marcada em Nova Iorque, em frente à Liga de Futebol Americano, na próxima terça-feira, para protestar contra Beyoncé.

O que ela fez? Cantou sua nova música, Formation, um hino que expõe o racismo nos EUA e o extermínio de negros pela polícia, durante o show de intervalo do Super Bowl, a final do campeonato americano, tradicionalmente a maior audiência da TV mundial que esse ano atingiu a marca de 111,9 milhões de americanos – o equivalente a mais de 55% de todos os seres humanos que o IBGE diz viver no Brasil.

O escândalo que a performance de Beyoncé virou não existe fora de contexto. Os EUA vivem hoje sua eleição mais extremista em décadas. No Partido Republicano, a corrida presidencial é liderada pelo magnata Donald Trump, que defende vigilância sobre as mesquitas americanas, tortura para suspeitos de terrorismo, a deportação de 11 milhões de latinos e a construção de um muro separando o México dos EUA. Já no Partido Democrata, o “socialista” Bernie Sanders, que lidera as primárias até aqui, prega a criação de um sistema único de saúde público e ampliar a rede de universidades públicas do pais, o que é um crime para os ianques mais conservadores.



Foi nesse turbilhão que Beyoncé subiu ao palco do Super Bowl com uma roupa que fazia referência a Michael Jackson e aos panteras negras, uma organização que pregava a revolução negra nos EUA. Junto com as dançarinas, todas de cabelo afro, Bey fez um grande “X” que foi lido como homenagem ao líder separatista negro Malcolm X. Tudo isso enquanto rebolava e cantava: “Eu posso ser um Bill Gates negro em progresso, porque eu mato”.

O clipe de Formation não é menos corajoso. Ele mostra imagens de Martin Luther King e de uma criança negra rendendo um grupo de policiais, seguido de uma pichação onde se lê “parem de atirar em nós”. O vídeo também traz falas de Messy Mya, um youtuber negro morto pela polícia em 2010, e trechos do documentário That B.E.A.T., sobre a bounce music, um estilo de hip hop cantado por grupos negros de New Orleans. No final do clipe, Beyoncé, a mulher negra desacordada, se afoga enquanto um carro de polícia afunda.

Todo o discurso de empoderamento negro causou reação. Uma campanha de boicote à cantora, à Liga de Futebol Americana e à Pepsi, que patrocinou o show, foi criada. A principal voz conservadora contra a artista foi a do ex-prefeito de Nova Iorque Rudy Giuliani, famoso pela ampla campanha de combate à violência, para quem ela desrespeitou a polícia.

Se você acha que o racismo não é mais um tema tão relevante, como chegou a ser dito sobre Beyoncé nos EUA, deixe eu lhe contar um história. Como centenas de pessoas, eu participei do Carnaval do Recife nos últimos dias, uma festa que é vendida pela prefeitura como extremamente democrática por ser gratuita e todo mundo poder participar. No domingo, quando Gaby Amarantos e Fundo de Quintal, dois artistas claramente populares, se apresentaram no Marco Zero, presenciei com uma amiga um vasto número de revistas policiais.

Todos os abordados eram negros e pobres. Eu, que não passei por nenhum tipo de revista, podia muito bem estar portando uma faca ou mesmo um revólver, mas minha pele é mais mais clara e a fantasia não exatamente barata devem ter me tirado da lista de culpados que as nossas polícias são treinadas para procurar. O que sempre diz mais sobre o nosso tipo de sociedade do que sobre a minha índole pessoal.

Claro que a minha experiência empírica não prova nada sobre como a violência tem cor no Brasil. Mas se você quiser um dado concreto, em maio do ano passado a Secretaria Nacional de Juventude da Presidência da República divulgou um relatório segundo o qual um jovem negro tem 2,5 vezes mais chances de ser assassinado do que um branco no País. Pernambuco ocupa o segundo lugar no ranking dos estados. Aqui, as chances de um negro entre 12 e 29 anos ser morto são de 11,57 vezes a de um branco da mesma idade.

Parte dos argumentos usados contra Beyoncé dizem que ela deveria se ocupar mais como uma entertainment, do que em fazer política. Claro, uma das coisas que fazem a música pop ser tão importante para o imaginário popular é que ela pode nos fazer cantar e dançar, extravasando a realidade. Mas ela tem outro lado tão bonito quanto de nos fazer enxergar nossos preconceitos e injustiças, provocando nossa sociedade a avançar. E é por isso que essa coluna sobre música pop pode falar sobre racismo pra lhe lembrar que não faz diferença se você é preto ou branco, menino ou menina.

Apesar de nunca ter escondido seu apoio pessoal ao atual presidente Barack Obama, Beyoncé sempre foi cobrada por se posicionar mais em defesa dos negros. Com Formation, ela sabe que mudou isso. “Você sabe que essa vadia causou toda essa conversa. Continue grato, a melhor vingança é o seu dinheiro”, canta no final da música. No Super Bowl, ela ofuscou Coldplay, Bruno Mars e Lady Gaga e aproveitou para anunciar uma nova turnê mundial. Beyoncé está cada vez mais rica, ela é poderosíssima.

Para ouvir: Impossible Winner (The Dead Weather) – Separados, Jack White, Alisson Mosshart, Dean Fertita e Jack Lawrence já são incríveis. Desde 2009, eles também formaram o The Dead Weather, um supergrupo de blues rock que acaba de lançar um CD novinho com faixas como I Feel Love (Every Million Miles), Buzzkill(er) e Impossible Winner.

Assista agora o vídeo sobre a repercussão do episódio na imprensa americana.



quarta-feira, setembro 09, 2015

Sem seios e com pelo nas pernas, Thammy posa sem roupa


Uma foto de Thammy Miranda, 33, está dando o que falar. Completamente sem roupa, a filha de Gretchen, 56, posou para a biografia “Nadando Contra a Corrente”, lançada nos últimos dias em São Paulo.
Exibindo o resultado da cirurgia de retirada dos seios, além de mostrar pelos nas pernas, a famosa comentou com o jornal “O Dia” sobre a operação que realizou no ano passado. “Em casa eu ficava sem camisa até quando ainda tinha peito! Agora não saio na rua sem camisa porque não tem necessidade. Mas na praia ou na piscina fico sem camisa”, declarou.
Thammy também comentou que quase desistiu de lançar o livro que narra a sua trajetória. “Quando eu estava fazendo a revisão final da biografia pensei em desistir.Fiquei com medo de me expor tanto! Mas não fiz porque só pensava que ajudaria muita gente com isso“, disse ela reforçando que deixou “muitas coisas das ex-namoradas” de fora do livro para preservar as moças.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...