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sexta-feira, outubro 23, 2015

A esquerda e as eleições para a prefeitura de Belém

PT, PCdoB e PSOL já começaram a apresentar seus pré-candidatos para as eleições do ano que vem. O PT, que segue sendo o maior entre o trio, decidirá até a primeira quinzena de novembro, quem será o seu candidato. 

PT

Mesmo com o intento de alguns dirigentes que queriam submeter o partido à condição de apoiador do PSOL, a forte pressão de sua base fez o PT aprovar sua candidatura própria para as eleições municipais de 2016 e até a última sexta-feira (16), prazo final estipulado por uma resolução para apresentação das pré-candidaturas, estavam posicionados os mesmos três pré-candidatos das eleições de 2012, quando Alfredo Costa disputou com o deputado Carlos Bordalo e o então deputado federal Claudio Puty e venceu as prévias internas do PT. Ao se tornar candidato oficial, Alfredo Costa foi abandonado pela base partidária e amargou uma derrota eleitoral que entrou para a história do partido na capital paraense, tendo apenas 3% dos votos válidos.

Contando com uma carta de apoio da tendência de Carlos Bordalo, desta vez só quem se manteve no páreo foi Cláudio Puty. Atualmente exercendo o cargo de Secretário de Relações Internacionais e braço direito do Ministro do Planejamento, Puty pedirá licença da função e disputará a preferência dos membros do diretório municipal do PT Belém, com um militante de base do partido, atualmente militando de forma independente e ao largo das tendências, o Augustão

Professor da rede estadual de ensino, ativista digital e crítico da atual direção partidária, Augustão promete travar o bom debate e apresentar propostas para tirar o partido da condição de abandono e burocratização, que segundo ele, o partido se encontra.

Independente de quem seja o escolhido pelo partido, a expectativa da militância petista é conseguir superar as dificuldades que hoje o partido enfrenta na capital e reoxigenar suas bases, com uma campanha diferenciada e coordenada por uma ampla frente de militantes, das mais diversas tendências, fazendo desta eleição um processo de resgate dos princípios que fundaram o PT e assim recuperar a autoestima dos seus filiados, simpatizantes e eleitores, os quais já experimentaram as políticas públicas implantadas pelo partido, quanto este governou Belém por 08 anos e até hoje tem que se lembre dos efeitos positivos do modo petista de governar.

Através das mídias sociais, militantes e simpatizantes do partido já debatem projetos para o programa de governo do futuro candidato, o qual deverá consultar todos os segmentos de apoio à campanha e futuramente a sociedade, preparando a cidade que completará 400 anos em 2016, para uma retomada do seu desenvolvimento sócio-econômico, cultural e ambiental.

PCdoB

Até então tido e posicionado como coadjuvante, em alianças com o PT e, posteriormente, com o PSOL, o PCdoB desta vez quer ser protagonista e balança entre o nome do deputado estadual Lélio Costa e o presidente da CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, José Marcos, mais conhecido como Marcão. Há quem diga que Lélio é indicado pela cúpula do partido, enquanto Marcão é aclamado nas bases do movimento sindical e popular, onde o PCdoB mais tem crescido, com a adesão de dezenas de sindicatos e lideranças populares.

PSOL

O PSOL tem tudo para reapresentar o atual deputado federal Edmilson Rodrigues como candidato à prefeitura, embora a falta do esperado consenso em torno de seu nome, junto aos demais partidos supra-citados, incomode e o desencoraje. Edmilson teme acumular a segunda derrota consecutiva e tem na falta de apoio de partidos com representação e base social, um dos principais proibitivos para sua candidatura. 

Dirigentes de seu partido, avaliam que Edmilson só teria chances de superar os demais candidatos, que as últimas pequisas demostram estarem bem posicionados, se unificasse os nomes apresentados pelos demais partidos de esquerda, mas enfrenta uma forte resistência, tanto nestes partidos, quanto dentro do PSOL. Setores mais radicais aceitam os votos, mas rejeitam, como por exemplo, acolher em uma chapa, o PT, partido do governo federal que o PSOL faz uma oposição ferrenha, tanto no Congresso Nacional, quanto nas bases onde estes partidos disputam sindicatos e outras entidades dos movimentos sociais. 

Até o fechamento desta matéria, PCB, PSTU e Pátria Livre não haviam sinalizado qualquer pré-candidatura ou confirmação de possíveis alianças para as eleições municipais de 2016. 

Leia em breve, a influência das eleições de 2018 no processo eleitoral de 2016 e caso tenha conta no twitter, me siga. No Facebook, curta e acompanhe a página AS FALAS DA PÓLIS.


terça-feira, dezembro 16, 2014

Paulo Rocha e a festa dos bacanas



Mergulhando em uma crise sem precedentes, o PT-PA termina o ano sem realizar sequer um balanço eleitoral e nem cogita festas de confraternização, afinal de contas não há clima e nem condições financeiras para tal.

No entanto, o senador Paulo Rocha está na capa a revista Bacana. A festa de lançamento da mesma será realizada hoje, no Hangar e terá como atrações o Neguinho da Beija Flor, a bateria do Rancho e segundo o Marcelo Marques, blogueiro e editor da revista, até o ex-presidente Lula é esperado para o evento.

Passada as eleições e com o saldo negativo, o PT planejou a realização de Encontros Regionais previstos para aglutinar dirigentes, parlamentares e militantes, mas estes eventos não contam com a presença de 3 dos 4 deputados federais do partido: Beto Faro, Cláudio Puty e Miriquinho Batista, sem falar na baixa adesão dos filiados. Algo sintomático e tido como mensagem de insatisfação.

Pelo que tudo indica, a ironia do post Acredite se quiser: O PT-PA está em plena atividade, serviu de fato como bálsamo para a massagem no ego de uns e outros. 

sexta-feira, março 28, 2014

PT decide amanhã sua tática eleitoral para 2014



Amanhã mais de 400 militantes, entre dirigentes, parlamentares e lideranças de todas as regiões do Estado do Pará, reúnem-se para decidir a tática eleitoral do Partido dos Trabalhadores no Estado do Pará. 

Com uma delegação eleita no último PEDProcesso de Eleições Direitas – o principal ponto de debate será sobre as teses que estão colocadas se o PT terá candidatura própria ou apoiará a candidatura de Helder Barbalho ao governo do Estado. 

Com a decisão, o partido seguirá para a organização de sua agenda político-eleitoral, tendo como um dos seus principais focos a reeleição de Dilma e a formulação de um programa de governo, sendo ou não o cabeça de chapa.

Clima de disputa

Os jornais locais já revelaram o clima da disputa entre as duas teses que tornarão o Encontro em um momento histórico para o partido mantém uma aliança tática com o PMDB no cenário nacional, mas que tem uma ala minoritária que resiste à ideia de fazer campanha pra Helder Barbalho já no 1º turno. Com o impasse, a Plenária Municipal do PT-Belém, realizada a alguns dias atrás já deu uma prévia do que pode acontecer no Encontro Estadual deste sábado. 

A tese da candidatura própria lançou o nome do deputado federal Cláudio Puty para o governo do Estado e da ex-deputada estadual Regina Barata para o Senado, o que vai na contra-mão do que é defendido pela tese que defenda a aliança programática com o PMDB para lançar Helder Barbalho como candidato ao governo e o ex-deputado federal Paulo Rocha ao senado. 

Mesmo com a previsão de vitória da tese de coligação PT-PMDB, ainda há outra tese que deverá defender o nome do deputado estadual Valdir Ganzer para o governo, mas seu próprio grupo já descartou qualquer possibilidade disso tornar-se realidade.

Democracia Interna

O exercício democrático que o PT demostrará amanhã, prova o quanto o partido ainda se diferencia dos demais e mantém-se como referência para os setores onde a tomada de decisões é consultiva e respeita as divergências existentes.

Após o encontro, uma grande festa de aniversário será realizada na sede campestre da AABB e reunirá todas as tendências para festejar os 34 anos do partido que chegou ao poder central dessa forma: Debatendo, divergindo e consensuando para que a democracia brasileira seja cada dia mais presente em nosso dia a dia.


terça-feira, fevereiro 18, 2014

Puty é lançado candidato a governador do Pará

Lançamento da pré-candidatura ganhou a capa do jornal OLiberal desta terça-feira

Conforme o blog anunciou, foi realizado ontem, o evento que reuniu lideranças de tendências petistas favoráveis à candidatura própria do PT para as eleições para o governo do Estado.

Contrários à aliança eleitoral no Pará, já no 1º turno, com o PMDB, que conta com o apoio das maiores tendências que dirigem o PT no Estado, as pessoas presentes no evento lançaram o deputado federal Cláudio Puty, candidato a governador do Estado do Pará e este torna-se agora alternativa para decisão final que o PT-PA deverá tomar no Encontro Estadual do partido, previsto para acontecer no fim de Março.

Conheça a biografia do pré-candidato à governador do Estado do Pará:

Cláudio Puty foi eleito deputado federal, em 2010, com 120.881 votos na primeira vez que disputou uma eleição.

Na Câmara dos Deputados, é membro da Comissão de Finanças e Tributação, da qual foi presidente em 2011. Também atuou como membro suplente da Comissão de Defesa do Consumidor (2011) e da Comissão de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (2012).

Por sua destacada atuação em seu primeiro ano na Câmara dos Deputados, foi escolhido membro da Comissão Mista do Orçamento (CMO), sendo dentro dela indicado como relator da Receita Orçamentária.

Por iniciativa sua, foi a criada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os casos de trabalho escravo no Brasil, da qual é presidente.

Em 2012, foi premiado pelo Congresso em Foco como um dos 50 parlamentares mais atuantes do Congresso Nacional.

Formado em Economia pela Universidade Federal do Pará (UFPA) é professor da instituição desde 1995. Puty iniciou sua militância no movimento estudantil e atuou ao lado de lideranças populares do Partido dos Trabalhadores (PT).

Cursou mestrado e doutorado em Economia, no Japão e EUA, sem deixar de contribuir com os mandatos populares que se consolidavam no Pará.

Em 2007, com a vitória do PT para o Governo do Estado do Pará, assumiu a Secretaria de Governo, responsável, entre outras ações, pela captação de milhões em recursos para o estado por meio das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

No governo, Puty dedicou atenção à juventude. Coordenou a implantação do Projovem Urbano para o estado, criou a Casa da Juventude e o Procampo e trabalhou pela aprovação da meia-passagem intermunicipal aos estudantes de todo Pará.

Em 2008, Puty assumiu a chefia da Casa Civil, liderando a articulação política do Governo. Sua gestão foi marcada pelo diálogo com os mais diversos setores da sociedade e dos movimentos sociais.

Puty também foi um dos responsáveis pelo resgate do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará - IDESP, órgão que possibilita o planejamento de políticas públicas, otimizando recursos e melhorando a vida das pessoas. Foi ainda, presidente do Conselho de Administração do Banco do Pará – Banpará, onde trabalhou pelo fortalecimento da instituição como fomentadora do desenvolvimento do estado.

segunda-feira, novembro 11, 2013

Lula vence no Pará e PMDB terá o apoio do PT

Lula foi o arquiteto da estratégia de eleger Helder Barbalho governador do Pará em 2014.

Independente do resultado do 2º turno, as tendências ligadas ao grupo de Lula no Pará, venceram o PED - Processo de Eleições Internas do PT no Estado do Pará e Helder Barbalho já pode contar com uma parte significativa de votos de quem decidirá no Encontro Estadual do PT-PA, qual será a estratégia eleitoral que definirá se o ex-prefeito de Ananindeua e filho do senador Jader Barbalho, terá o apoio do PT ou se o partido terá candidatura própria nas eleições de 2014.

Muitos podem não gostar, mas se os candidatos que venceram este PED2013 no Pará, defendem a proposta dialogada com Lula para que o PT apoie a candidatura de Helder Barbalho como governador em 2014, então ele foi o verdadeiro vencedor deste processo de eleições internas do partido. Ou não?

Resta agora o encontro estadual para que a maioria dos que foram eleitos na chapas que disputaram este processo, batam o martelo junto com seus líderes e assim tenhamos a estratégia eleitoral debatida e eleita pela conjunto partidário, conforme já tinha sido idealizado em Brasília, quando Lula reuniu as lideranças do PT-PA, afim de convencê-las que só assim pode ser possível derrotar o PSDB no Estado e ajudar a reeleição de Dilma, e pelo que tudo indica, deu certo.

domingo, agosto 11, 2013

PED: Chapa de militantes promete agitar os debates internos no PT


Segundo o jornal Diário do Pará, a aliança entre o PT e o PMDB está selada e que não há outro nome mais forte do que o do ex-deputado federal Paulo Rocha para representar o partido que governa há 10 anos o Brasil e no Pará teve revés nas duas últimas eleições.


Apesar de não estar consolidada com a militância petista, a aliança entre os dirigentes do PT e do PMDB não perde tempo e cumpre agendas pelo interior do Estado. A estratégia é combinar com outros russos e depois convencer a base de que a parceria entre os dois partidos é inexorável.

Um PED cheio de novidades.

A DS, tendência interna do PT, encabeçada pelo Deputado Federal Cláudio Puty, faz um movimento intenso pra melar os planos de Paulo Rocha e Beto Faro e fazer com que o PT lance candidatura própria para as eleições de 2014.

Com a chapa "Mensagem ao Partido", o ex-chefe da Casa Civil no governo Ana Júlia disputará a presidência do PT-PA no Processo de Eleição Direta (PED), quando os filiados terão a oportunidade de votar e escolher sua direção. É nessa lógica que Puty visa eleger um número de membros para o diretório Estadual que seja suficiente para inclinar o partido para seu intento.

A proposta de Puty utiliza o dispositivo legal previsto no Estatuto do PT que define o PED como o espaço de debate e decisão sobre a estratégia eleitoral e a aliança com os demais partidos, pode ou não ser aprovada no futuro diretório, que é a instância deliberativa sobre as principais decisões do PT, coisa que o jornal Diário do Pará talvez não saiba, afinal no PMDB, as coisas não são bem assim.

Previsto para o mês de novembro, o próximo PED trará uma novidade aos petistas paraenses, a qual tende influenciar os destinos do partido no Pará: Trata-se de uma chapa independente, formada por militantes históricos do partido, jovens, sindicalistas, ativistas das setoriais e lideranças de diversos movimentos sociais que iniciaram um debate pelas redes sociais criadas para esse fim, já que que a direção partidária já não os promove de forma presencial.


Debate esquenta nas redes sociais.

Segundo organizadores da nova chapa, o PT precisa passar por um processo radical de renovação e fazer com o partido que nasceu dos anseios populares, volte a dialogar com as vozes que vem da rua, dos movimentos sindical, popular e as novas formas de organização, como as vistas nas manifestações de Junho. 

Sobre os motivos que levaram a criação da chapa que será inscrita amanhã para a disputa interna do PT-PA, um dos jovens que está na organização da chapa explicou: "Os PED’s anteriores foram marcados pela polarização entre as tendências e mandatos e a proposta do conglomerado de filiados que reunimos através de inúmeras reuniões em Belém, no interior do Estado e via a internet é fazer com que o PT-PA não cometa mais o erro de traçar seu destino de forma centralizada e com poucos, incluindo os que sempre foram levados à apoiar as decisões tomadas pelos dirigentes, sem que a imensa maioria não participem do debate de concepção da estratégia, levando o PT a ser um partido pragmático e sem projeto político construido pela coletividade e focado apenas na conquista eleitoral.

“Somos a favor de um programa transformador para o Pará e  para derrotar o atual governo do PSDB, o PT precisa estar aliançado com o povo e não com o atraso”, disparou um dos líderes da chapa.

“A Chapa defende um PT independente, horizontal e autônomo, com transparência interna e avalia que a política de alianças e o financiamento de campanha precisam ser pontos de pauta que merecem ser debatidos com todos os militantes do partido e não apenas com os membros do diretório estadual, os deputados e lideranças das tendências", contribuiu um líder da Juventude do PT-Belém que disse em reservado ao blog que o que se esperar com a chapa é permitir que os novos dirigentes evitem os deslizes e desmandos cometidos nas eleições de 2010, que fizeram com que a governadora Ana Júlia não conseguisse se reeleger, assim como não permitir que se repita a humilhante votação do PT nas eleições de 2012, quando o então vereador, hoje deputado Estadual Alfredo Costa obteu apenas 3% dos votos em Belém.

Outro dirigente partidário que integra a chapa e que como os demais, prefere ainda não ser identificado, argumentou num grupo fechado do PT no Facebook: "Temos bons quadros nos movimentos sociais e populares, na academia, além de vereadores, prefeitos, intelectuais e ativistas sociais que finalmente serão ouvidos e farão parte das decisões tomadas pelo partido. Acreditamos que a polarização entre os atuais grupos que disputam a direção do partido não representa o universo e nem a maioria dos filiados. O PT não deve pensar e viver só por conta das estratégias eleitorais e por isso queremos fazer deste PED, um momento de ruptura com o modelo proposto por alguns dirigentes e debater muito além do processo eleitoral de 2014, levando em consideração o programa nacional do PT e assim derrotar o governo PSDB e os demais partidos fisiologistas, adversários do projeto de país que queremos e há 35 anos sonhamos" conclui um dos organizadores da chapa que possui representantes oriundos de diversas tendências internas, presentes em mais de 40 municípios que discordam do modus operandi das demais chapas organizadas e que amanhã serão inscritas para a disputa interna pela direção do partido.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...