Mostrando postagens com marcador DEM. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador DEM. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, fevereiro 01, 2019

Tudo junto e misturado: PT, DEM, MDB, PSDB, PSD e PR formam nova mesa diretora da ALEPA

A posse da nova Mesa Diretora da ALEPA foi marcada pela tranquilidade e harmonia entre os deputados estaduais eleitos.
Foto: Ozeas Santos - AID/ALEPA.

Por Diógenes Brandão

Com dois dias de antecedência, a blogosfera paraense já havia anunciado a composição da Mesa Diretora da 19ª legislatura da ALEPA. Com apenas uma mudança do que vinha sendo articulado pelo acordo partidário que levou ao consenso para formação de uma chapa única entre os parlamentares, a indicação do PSD, partido que, primeiramente, havia indicado o nome do deputado estadual Gustavo Sefer, mas este foi substituído por sua colega de partido, a deputada Michele Begot, como anunciamos em primeira mão através da fanpage do blog AS FALAS PÓLIS.

Para alguns deputados consultados pelo blog, o clima de tranquilidade que se manteve durante as últimas semanas permitiu que os parlamentares pudessem combinar o jogo e definir os interesses e acordos estabelecidos nesta formação do comando do parlamento estadual.

Detentor da maior votação dos 184 anos de existência da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, o deputado estadual Dr. Daniel Santos (sem partido), conseguiu a proeza ser eleito o presidente mais jovem da história da casa. Oriundo do Maranhão, o médico Daniel Santos sucedeu outro colega de profissão, o também médico, Márcio Miranda (DEM), que comandou a ALEPA por 3 mandatos consecutivos, e imprimiu mudanças significativas, reduzindo regalias, cortando salários exorbitantes e tirando o parlamento das páginas policiais.

Deputado mais votado nas últimas eleições, sua escolha para presidente do Legislativo Estadual teve o apoio político de Helder Barbalho, que conseguiu costurar um acordo com seu partido, o MDB, no qual havia a expectativa de que o deputado Chicão fosse o escolhido, porém com sua indicação para presidir a poderosa Comissão de Constituição e Justiça, o entendimento foi pacificado.

Coube ao próprio Dr. Daniel a costura política ampla com quase todos os demais partidos representados na Alepa, o que culminou com a definição de uma chapa única para a eleição da Mesa Diretora, cuja composição reflete essa articulação

Daniel nasceu em Açailândia(MA) e veio com a família morar no Pará aos 3 anos de idade. Graduou-se em Medicina pela UEPA. É empresário da área  de Saúde. Foi vereador duas vezes em Ananindeua, sendo o mais votado em 2016. Foi o mais jovem presidente da Câmara Municipal de Ananindeua, quando ganhou o Selo Dourado do TCM de Gestão Transparente. Elegeu-se deputado estadual com 113.588 votos. Dr. Daniel é casado e pai de dois filhos. 

A composição da nova Mesa Diretora da ALEPA incluiu parlamentares do PR, PSD, MDB, PSDB, PT e DEM e foi composta pelos seguintes deputados:

Presidente: Dr. Daniel Santos (sem partido)
Vice-presidente: Renato Ogawa (PR)
2ª vice-presidente: Diana Begot (PSD)
1º secretário: Eraldo Pimenta (MDB)
2º secretário: Victor Dias (PSDB)
3ª secretária: Dilvandra Faro (PT)
4º secretário: Hilton Aguiar (DEM)

quarta-feira, outubro 24, 2018

Por que a cúpula da esquerda prefere o Barbalho, ao invés de um Democrata?


Eleitores de Márcio Miranda e Helder Barbalho misturam a campanha presidencial e usam o nome dos seus candidatos para influenciar as eleições no Pará.

Por Diógenes Brandão 

Historicamente, o DEM, partido de Márcio Miranda é aliado do PSDB, o qual foi durante mais de 30 anos, o principal adversário do PT.   

Foi do presidente nacional do então PFL, hoje DEM, a frase que aumentou o antagonismo da esquerda contra o partido de Márcio Miranda: "Desencantado? Pelo contrário. Estou é encantado, porque estaremos livres dessa raça pelos próximos trinta anos", disse Jorge Bornhausen referindo-se ao governo do PT, numa palestra em que lhe perguntaram se não estava desencantado com a situação política do país, em Agosto de 2005.    

Passados 13 anos, alguns petistas ainda usam esse rancor pelo DEM para justificar sua decisão de votar contra Márcio Miranda e fazerem campanha para Helder Barbalho (MDB).  No entanto, segundo fontes do blog AS FALAS DA PÓLIS, a chamada "banda boa" do PT não aceitou fazer parte do acordo político feito logo após o fim do primeiro turno, quando Paulo Rocha (PT) foi derrotado, como já era previsto e a cúpula da "banda podre do PT", reuniu-se e declarou apoio unilateral à campanha dos Barbalho.   

A militância não seguiu a determinação da direção partidária e o PT segue rachado, com petistas fazendo campanha para os dois candidatos: Helder Barbalho e Márcio Miranda.  

No entanto, o vídeo de Frank Bolsonaro tem sido usado por petistas pró-Helder Barbalho, em grupos da esquerda paraense, para forçar o entendimento de que a manifestação de apoio de eleitores de Bolsonaro a Márcio Miranda, seria a razão para que toda a esquerda vote em Helder Barbalho.   

Confesso que demorei a acreditar que tanta gente inteligente esteja sendo tapeada por mais essa narrativa torpe e sem a menor condição de ser crível.  

Soma-se à essa narrativa, a ideia de que Márcio Miranda foi indicado por Simão Jatene (PSDB) declarado como inimigo histórico do PT e de toda a esquerda paraense.   No entanto, um atento observador petista, me lembrou de que no primeiro turno, o PSDB de Simão Jatene fez campanha e jogou peso em Geraldo Alckmin, o seu candidato a presidente.   

Já o MDB, fez campanha aberta a Jair Bolsonaro, ao invés de Meireles, candidato oficial do partido.   

Os números confirmam a tese do militante que integra a "banda boa do PT".    

Tem mais, para grande parte dos petistas paraenses, pouco importa de que lado esteja o Gordo do Aurá e muito menos se o João Salame (PP) foi preso por corrupção. Eles querem eleger Haddad e ponto final.    

Como nenhum dos dois candidatos ao governo do Estado declarou apoio aos candidatos a presidente do Brasil, qualquer ilação de que Márcio Miranda é Haddad ou Bolsonaro, assim como Helder Barbalho é Bolsonaro ou Haddad é pura falácia de militantes ou pessoas mal intencionadas.   

As paixões se afloram e o erro da esquerda (PT e PCdoB) em decretar apoio a Helder Barbalho, ao invés de deixar com que a militância escolhesse livremente seu candidato ao governo e focasse na campanha presidencial, tem levado Bolsonaro a crescer de forma avassaladora no Pará.  

Segundo a última pesquisa DOXA, publicada neste domingo (21), Bolsonaro continua liderando as intensões de votos, com uma diferença de 9,4% sobre Fernando Haddad. Veja o gráfico:   



Pesquisa DOXA foi realizada com 1.896 eleitores, entre os dias 10 e 13 de Outubro, em todas as mesorregiões do Estado, com o nível de confiança de 95% e Margem de erro de 2,25. Registro Eleitoral nº PA-07843/2018.   O PSOL não assume publicamente, mas sua militância está orientada a votar contra Márcio Miranda e em Haddad para presidente, mesmo depois do partido ter feito duras críticas aos governos do PT e do MDB, tanto a nível estadual, quanto nacional, chamando-o de golpista e de ser inimigo número 1 da classe trabalhadora.   

No entanto, a maioria da militância psolista também não aceita votar em qualquer integrante da família Barbalho, optando, portanto, pelo voto nulo.    

Mas nos últimos dias, o blog tem conversado com muitas lideranças e formadores de opinião da esquerda paraense e a maioria destaca que se for para escolher o menos pior, Márcio Miranda seria a melhor opção. Por que? Indaguei durante todo o final de semana.  

Avaliando todas as consultas e conversas feitas com a militância e lideranças da esquerda paraense, os motivos para votar em Márcio Miranda ao invés de Helder Barbalho seriam quatro. São eles:    

1) Márcio Miranda é um bom sujeito, sem nada que abale sua índole. Como político, Márcio Miranda sempre agiu de forma ética, democrática e sempre buscando o equilíbrio das forças políticas de dentro e fora da ALEPA, coordenando reuniões e conversas entre o governo e a oposição, para chegar no bom senso e nas melhores condições, nas mesas de negociação, seja com sindicalistas, prefeitos, segmentos do setor produtivo e movimentos sociais.    

2) Márcio Miranda sempre respeitou as minorias, acatando propostas e bons nomes nas negociações para composição de mesas diretoras e comissões estratégicas no parlamento estadual, onde foi eleito e reeleito por mais duas vezes consecutivas, todas com o voto unânime dos deputados, de todos os partidos paraenses, inclusive deputados do PT, PCdoB e do MDB, hoje seu principal rival. Algo inédito e surpreendente.   

3) Na comparação entre o menos pior, entre os nomes de Márcio Miranda e Helder Barbalho, este último é uma ameaça maior à esquerda, já que sua família possui um império de comunicação, que através dos seus telejornais, programas de rádio e do jornal Diário do Pará influencia milhões de paraenses contra seus adversários.   

Imagine uma greve do SINTEPP - Sindicato dos Professores do Estado do Pará - onde por algum motivo haja o uso de força policial contra os manifestantes grevistas.   Como os veículos de comunicação da família do governador iriam se manifestar?   

Iriam tratar os manifestantes com isenção e respeito, ou chamá-los de esquerdistas/petistas vagabundos, tal como faz todos os dias, apresentadores e funcionários das empresas da família Barbalho, como Joaquim Campos (MDB), vereador e candidato a deputado federal novamente derrotado nas urnas por sua truculência e carta branca para difundir opiniões contrárias à esquerda, semeando ódio e até ideias para acabar com ela?   

 4) Independente de quem seja o presidente eleito, a família Barbalho será da base aliada e continuará forte e com grande poder para indicar seus membros para ministérios e autarquias, como a SUDAM, pois quem entende minimamente de política partidária, sabe que o MDB, com seu tamanho no Congresso Nacional, sua importância para aprovação de projetos e da necessária governabilidade ao futuro presidente, continuarão a oferecer sua fatia no poder central, mantendo  ou até ampliando o poder da família mais rica da política paraense, que já possui a maioria dos prefeitos, deputados e vereadores eleitos no Pará.   

Imagine com todo esse poder, nas eleições de 2020.  

Imagine!

terça-feira, outubro 23, 2018

Assista o debate do SBT Pará ao vivo

Por Diógenes Brandão

O blog AS FALAS DA PÓLIS retransmite ao vivo o debate entre os candidatos ao governo do Pará no SBT.   

Envie suas perguntas e comentários para os candidatos usando a hashtag #DebateSBTPara








segunda-feira, outubro 22, 2018

Qual o menos pior: Márcio Miranda ou Helder Barbalho? E quem tá com Bolsonaro ou Haddad?

Eleitores de Márcio Miranda e Helder Barbalho misturam a campanha presidencial e usam o nome dos seus candidatos para influenciar as eleições no Pará.

Por Diógenes Brandão    

O vídeo de Frank Bolsonaro, administrador da fanpage Família Bolsonaro Pará está sendo usado por petistas ligados a campanha de Helder Barbalho (MDB), como um recurso retórico contra a candidatura de Márcio Miranda.

No vídeo gravado ao vivo na noite deste último sábado, 20, na Av. Doca de Souza Franco, durante uma manifestação das militâncias dos candidatos que disputam as eleições para o governo do Estado, Frank Bolsonaro afirma que Eder Mauro é Helder Barbalho e diz que Helder Barbalho é PT.

Assista o vídeo:



Diante disso, muitos petistas acabaram vestindo a carapuça e assumindo a campanha do MDB, chamado de partido golpista pela esquerda como um todo.  

Historicamente, o DEM, partido de Márcio Miranda é aliado do PSDB, o qual foi durante mais de 30 anos, o principal adversário do PT. 

Foi do presidente nacional do então PFL, hoje DEM, a frase que aumentou o antagonismo da esquerda contra o partido de Márcio Miranda: "Desencantado? Pelo contrário. Estou é encantado, porque estaremos livres dessa raça pelos próximos trinta anos", disse Jorge Bornhausen referindo-se ao governo do PT, numa palestra em que lhe perguntaram se não estava desencantado com a situação política do país, em Agosto de 2005.  

Passados 13 anos, alguns petistas ainda usam esse rancor pelo DEM para justificar sua decisão de votar contra Márcio Miranda e fazerem campanha para Helder Barbalho.  No entanto, segundo fontes do blog AS FALAS DA PÓLIS, a chamada "banda boa" do PT não aceitou fazer parte do acordo político feito logo após o fim do primeiro turno, quando Paulo Rocha (PT) foi derrotado, como já era previsto e a cúpula da "banda podre do PT", reuniu-se e declarou apoio unilateral à campanha dos Barbalho. 

A militância não seguiu a determinação da direção partidária e o PT segue rachado, com petistas fazendo campanha para os dois candidatos: Helder Barbalho e Márcio Miranda.  No entanto, o vídeo de Frank Bolsonaro tem sido usado por petistas pró-Helder Barbalho, em grupos da esquerda paraense, para forçar o entendimento de que a manifestação de apoio de eleitores de Bolsonaro a Márcio Miranda, seria a razão para que toda a esquerda vote em Helder Barbalho. 

Confesso que demorei a acreditar que tanta gente inteligente esteja sendo tapeada por mais essa narrativa torpe e sem a menor condição de ser crível.

Soma-se à essa narrativa, a ideia de que Márcio Miranda foi indicado por Simão Jatene (PSDB) declarado como inimigo histórico do PT e de toda a esquerda paraense. 

No entanto, um atento observador petista, me lembrou de que no primeiro turno, o PSDB de Simão Jatene fez campanha e jogou peso em Geraldo Alckmin, o seu candidato a presidente. 

Já o MDB, fez campanha aberta a Jair Bolsonaro, ao invés de Meireles, candidato oficial do partido. 

Os números confirmam a tese do militante que integra a "banda boa do PT".  

Tem mais, para grande parte dos petistas paraenses, pouco importa de que lado esteja o Gordo do Aurá e muito menos se o João Salame (PP) foi preso por corrupção. Eles querem eleger Haddad e ponto final.  

Como nenhum dos dois candidatos ao governo do Estado declarou apoio aos candidatos a presidente do Brasil, qualquer ilação de que Márcio Miranda é Haddad ou Bolsonaro, assim como Helder Barbalho é Bolsonaro ou Haddad é pura falácia de militantes ou pessoas mal intencionadas. 

As paixões se afloram e o erro da esquerda (PT e PCdoB) em decretar apoio a Helder Barbalho, ao invés de deixar com que a militância escolhesse livremente seu candidato ao governo e focasse na campanha presidencial, tem levado Bolsonaro a crescer de forma avassaladora no Pará.

Segundo a última pesquisa DOXA, publicada neste domingo (21), Bolsonaro continua liderando as intensões de votos, com uma diferença de 9,4% sobre Fernando Haddad. Veja o gráfico:

Pesquisa DOXA foi realizada com  1.896 eleitores, entre os dias 10 e 13 de Outubro, em todas as mesorregiões do Estado, com o nível de confiança de 95% e Margem de erro de 2,25. Registro Eleitoral nº PA-07843/2018. 

O PSOL não assume publicamente, mas sua militância está orientada a votar contra Márcio Miranda e em Haddad para presidente, mesmo depois do partido ter feito duras críticas aos governos do PT e do MDB, tanto a nível estadual, quanto nacional, chamando-o de golpista e de ser inimigo número 1 da classe trabalhadora. 

No entanto, a maioria da militância psolista também não aceita votar em qualquer integrante da família Barbalho, optando, portanto, pelo voto nulo.  

Mas nos últimos dias, o blog tem conversado com muitas lideranças e formadores de opinião da esquerda paraense e a maioria destaca que se for para escolher o menos pior, Márcio Miranda seria a melhor opção. Por que? Indaguei durante todo o final de semana.

Avaliando todas as consultas e conversas feitas com a militância e lideranças da esquerda paraense, os motivos para votar em Márcio Miranda ao invés de Helder Barbalho seriam quatro. São eles:  

1) Márcio Miranda é um bom sujeito, sem nada que abale sua índole. Como político, Márcio Miranda sempre agiu de forma ética, democrática e sempre buscando o equilíbrio das forças políticas de dentro e fora da ALEPA, coordenando reuniões e conversas entre o governo e a oposição, para chegar no bom senso e nas melhores condições, nas mesas de negociação, seja com sindicalistas, prefeitos, segmentos do setor produtivo e movimentos sociais.  

2) Márcio Miranda sempre respeitou as minorias, acatando propostas e bons nomes nas negociações para composição de mesas diretoras e comissões estratégicas no parlamento estadual, onde foi eleito e reeleito por mais duas vezes consecutivas, todas com o voto unânime dos deputados, de todos os partidos paraenses, inclusive deputados do PT, PCdoB e do MDB, hoje seu principal rival. Algo inédito e surpreendente. 

3) Na comparação entre o menos pior, entre os nomes de Márcio Miranda e Helder Barbalho, este último é uma ameaça maior à esquerda, já que sua família possui um império de comunicação, que através dos seus telejornais, programas de rádio e do jornal Diário do Pará influencia milhões de paraenses contra seus adversários. 

Imagine uma greve do SINTEPP - Sindicato dos Professores do Estado do Pará - onde por algum motivo haja o uso de força policial contra os manifestantes grevistas. 

Como os veículos de comunicação da família do governador iriam se manifestar? 

Iriam tratar os manifestantes com isenção e respeito, ou chamá-los de esquerdistas/petistas vagabundos, tal como faz todos os dias, apresentadores e funcionários das empresas da família Barbalho, como Joaquim Campos (MDB), vereador e candidato a deputado federal novamente derrotado nas urnas por sua truculência e carta branca para difundir opiniões contrárias à esquerda, semeando ódio e até ideias para acabar com ela?  

4) Independente de quem seja o presidente eleito, a família Barbalho será da base aliada e continuará forte e com grande poder para indicar seus membros para ministérios e autarquias, como a SUDAM, pois quem entende minimamente de política partidária, sabe que o MDB, com seu tamanho no Congresso Nacional, sua importância para aprovação de projetos e da necessária governabilidade ao futuro presidente, continuarão a oferecer sua fatia no poder central, mantendo  ou até ampliando o poder da família mais rica da política paraense, que já possui a maioria dos prefeitos, deputados e vereadores eleitos no Pará. 

Imagine com todo esse poder, nas eleições de 2020.

Imagine!

segunda-feira, outubro 15, 2018

Quem são os candidatos do "Gordo do Aurá"?

Por Diógenes Brandão

Dr. Daniel (PSDB) é vereador de Ananindeua, segundo maior município do Pará, pertencente à Região Metropolitana de Belém, eleito como o deputado estadual mais votado nas eleições deste ano, no Pará, protagonizou uma das estratégias mais utilizadas neste segundo turno: A exibição de adesões políticas e de apoio aos candidatos que disputam as o cargo de governador do Estado.

No último sábado (13), o blog AS FALAS DA PÓLIS publicou a matéria Mais um tucano cooptado assume a campanha de Helder Barbalho, onde confirmamos a ligação de Dr. Daniel com a família Barbalho.

No entanto, circulam pelas redes sociais, fotos e vídeos onde o Dr. Daniel aparece pedindo e recebendo apoio de  nacional conhecido como "Gordo do Aurá", o qual é vereador de Ananindeua e se encontra preso desde o dia 04 de Setembro deste ano, acusado de liderar uma facção criminosa. A prisão do vereador foi realizada durante a operação  em uma área chamada "Cidade de Deus”, localizado no bairro do Aurá, em Ananindeua.  

A propaganda eleitoral oficial e extra-oficial de Helder Barbalho (MDB) tem veiculado a imagem do 'Gordo do Aurá", como sendo apoiador de seu rival, o candidato Márcio Miranda, já que ambos são filiados ao DEM. 

No entanto, assim como "Gordo do Aurá", a campanha de Helder tem cooptado diversas lideranças do PSDB, como Dr. Daniel e exibido como se fossem prêmios ou uma vantagem sobre seu adversário.

Na foto e vídeo abaixo, veja os momentos em que Dr. Daniel (PSDB) assume a campanha de Helder Barbalho (MDB).




Agora veja Dr. Daniel (PSDB) com o "Gordo do Aurá", recebendo e dando apoio um ao outro, durante uma caminhada no Aurá, poucos dias antes de ser preso.







sábado, outubro 13, 2018

Mais um tucano cooptado assume a campanha de Helder Barbalho

Eleito o deputado estadual mais votado do Pará, Dr. Daniel (PSDB) rompe com a aliança de seu partido e assume a campanha de Helder Barbalho (MDB)

Por Diógenes Brandão

Publicada no dia 10 de Julho deste ano, a matéria A cooptação eleitoral, a disputa pelo governo e pela prefeitura de Ananindeua foi muito criticada na época, por ter tido a ousadia de tocar em um assunto tão reservado aos bastidores da política paraense: A infidelidade partidária, que pode inclusive acabar em perda de mandatos ainda nem diplomados pelo TRE-PA.

Segundo o art. 22-A da Lei 9.096/95, que foi acrescentado pela Reforma Eleitoral de 2015, especifica os três casos considerados como justa causa para desfiliação partidária sem a perda de mandato. São eles:  

Mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; 

Grave discriminação política pessoal; 

Mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente.

Pois bem, fazendo pouco mais de 03 meses, o blog AS FALAS DA PÓLIS publicou a informação recebida direito dos chamados currais eleitorais de Ananindeua: Dr. Daniel (PSDB), atualmente cumprindo o mandato de vereador em Ananindeua, foi "cantado" pelo MDB, para que se desviasse da orientação da coligação de seu partido e fosse apoiar o candidato Helder Barbalho (MDB). 

Para seduzir Dr. Daniel, Helder teria prometido-lhe apoio para sua campanha de pré-candidato a deputado estadual e para 2020 ser o sucessor de Manoel Pioneiro, como futuro prefeito de Ananindeua.

Na época, muita gente reclamou do blog pela informação trazida em primeira mão aos nossos leitores. Hoje, Dr. Daniel, eleito como o deputado estadual mais votado no Pará, finalmente assumiu a aliança com o MDB e seu candidato, Helder Barbalho.

Há quem diga que Manoel Pioneiro assistiu a tudo calado e fingindo-se de cego e surdo, abriu as portas de sua base política e eleitoral a Helder e seu partido, que passaram a gozar do apoio político, inclusive da prefeitura, onde DASs foram liberados para atuar na campanha do MDB, tanto ao governo, quanto para o senado. 

O resultado das urnas no segundo maior colégio eleitoral paraense administrado pelo PSDB, todos já sabem: Helder Barbalho saiu de Ananindeua com 55,36% dos votos válidos e Márcio Miranda com 25,54%.

A razão pela qual não exerceu sua liderança política para evitar a debandada de diversos vereadores, secretários municipais e assessores especiais da prefeitura de Ananindeua teria diversas motivações, mas uma das mais comentadas nas rodas de conversas no município é de que o prefeito está vingando-se do governador Simão Jatene, por este não ter-lhe indicado e o defendido como candidato à sua sucessão no governo, tal como era sua pretensão. 

Ou seja, Pioneiro queria ser o sucessor natural de Simão Jatene, pois alegava ser o tucano com mais força política no Estado, por ter sido reeleito prefeito de Ananindeua em 2016, ainda no primeiro turno e também por ser do mesmo partido do governador, o PSDB.

Acontece que nestes  meses de investigação jornalística no metiê político-partidário, o blog AS FALAS DA PÓLIS apurou que Simão Jatene não foi quem realmente escolheu seu sucessor. 

É isso mesmo, amigos e amigas do blog: A candidatura de Márcio Miranda (DEM) é fruto de uma indicação política estudada, calculada e reiterada em reuniões com o governador e diversos setores ligados aos deputados federais e estaduais, que o elegeram pela primeira vez presidente da ALEPA e o reelegeram por mais duas vezes, de forma unânime e durante todo o ano de 2017, foi indicado com veemência pelo grupo formado de quase metade dos deputados estaduais, os quais a maioria dá suporte e sustentação ao governo tucano, mas que não queriam mais que o PSDB estivesse no comando do executivo estadual a partir de 2018. Ou seja, Márcio Miranda não foi escolhido por Simão Jatene e nem pelo PSDB, como reza a lenda. 

Prova inconteste disso é que diversos outros tucanos tiveram que recuar em seus propósitos umbilicais, tais como a filha do governador, Izabela Jatene, o senador Flexa Ribeiro, o secretário especial Adnan Demachki, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho e diversos outros nomes de peso no PSDB, que passaram a compreender que sem atender esse clamor dos seus aliados, o PSDB não teria um nome competitivo para enfrentar a família Barbalho, seus principais adversários no Pará.

A história está aí sendo construída e no primeiro turno já mostrou que a estratégia criada no parlamento paraense pode ser consolidada no dia 28 deste mês, após abrirem-se as urnas e o resultado das eleições for anunciado.

Quem viver, verá!

Siga-me no twitter

segunda-feira, agosto 13, 2018

O fator Mário Couto e o inferno astral de Helder Barbalho

Candidato ao governo do Pará, Helder Barbalho (MDB) vive um inferno astral por causa de pesquisas e perdas em sua base de apoio.
Por Diógenes Brandão

Fontes do blog AS FALAS DA PÓLIS ligadas ao staff do ex-ministro Helder Barbalho (MDB) afirmam que ele amarga uma grande perda e sofre de um mal estar que repercute e contamina os arraiais e partidos da base do MDB. 

Fato extremamente relevante foi a perda de apoio do candidato ao senado Mário Couto (PP), que vem dividindo com Jader Barbalho (MDB) as preferências eleitorais ao senado, de acordo com informações obtidas através de pesquisas internas que tem circulado no Pará, nas últimas duas semanas.   

Jader teria mostrado-se muito preocupado com o crescimento da candidatura de Mário Couto, uma vez que todos acreditam que o candidato do governador terá um enorme peso eleitoral.   

A preocupação de Jader seria a seguinte: é certo de que um candidato que seja prioritário para o governador contará com muita força administrativa, política e econômica do governo.

Então a outra vaga ficaria entre Jáder e Mário Couto, e como Couto vinha crescendo de forma desproporcional, Jader teria avaliado de que corria risco, e a solução encontrada, (supostamente contra a vontade Helder) foi abortar de forma traiçoeira a candidatura Mário Couto com a conivência do PP e dos irmãos Salame, Beto e João.  

Este fato colocou imediatamente o candidato Mário Couto em guerra contra os Barbalhos e como consequência, em risco a reeleição do candidato Beto Salame (PP) a deputado federal, uma vez que Mário Couto articulou 42 prefeitos para o apoio a Beto Salame e chegou a ligar para alguns destes, assim que anunciou que estava rompendo relações com a chapa de Helder Barbalho e por tabela, com os Salame.    

Fontes do blog afirmam que como presidente de honra do PP, João Salame entrou em campo para garantir a manutenção do apoio de Mário Couto a Beto Salame, irmão de João. 

Embora haja tido uma bandeira de paz hasteada, isso não inclui mais o apoio de Mário Couto a Helder Barbalho. Márcio Miranda faturou a conta, informa uma fonte do PP.

Em síntese, os interesses de Jader prevaleceram sobre a tática eleitoral que ampliava a base eleitoral de Helder Barbalho ao governo.   

Agora Helder se depara com o crescimento acelerado da candidatura Márcio Miranda.   

Para diversas fontes consultadas pelo blog, neste momento, Helder Barbalho vive um inferno astral em sua campanha eleitoral e até suas aparições e agendas de campanha diminuíram.

Além do crescimento do seu principal adversário nas pesquisas e dos problemas em arregimentar a totalidade dos prefeitos e lideranças dos partidos que estão em sua chapa, Helder ouviu e não esquece: Mário Couto prometeu infernizar a vida dos Barbalho nos próximos 60 dias.

quinta-feira, agosto 09, 2018

A volta do anzol: Mário Couto continuará na disputa eleitoral

Apesar de ter dito que sairia da disputa eleitoral e do seu partido, o PP, Mário Couto sinaliza de que pode manter a candidatura, mas não vai mais apoiar o candidato ao governo que seu partido está aliado. 

Por Diógenes Brandão

Mesmo sendo desnecessário lembrar, faremos por uma questão de justiça, já que muitos blogs e veículos de comunicação online surgem com a boçalidade de querer imprimir a ideia de que são os melhores, os mais bem informados, os que sabem mais e estão sempre na frente dos demais, sobre os acontecimentos políticos do Estado do Pará. Mas é claro, tudo não passa de bravata jornalística e fake marketing.

Indo direto ao que interessa, cabe lembrar de que ao anunciarmos na noite desta última segunda-feira (06), há poucas horas do prazo final para que as chapas eleitorais fizessem a inclusão eletrônica junto à justiça eleitoral das atas das suas respectivas convenções partidárias, na matéria Candidatos ao senado podem mudar de lado por desconhecimento das regras eleitoraisalertamos em primeira mão de que poderiam haver rupturas nas coligações e acordos eleitorais no Pará. 

E foi isso que aconteceu.

Para se ter ideia de como a confusão em torno da polarização em que as eleições se encontram no Estado, o PV por exemplo, registrou em ata o apoio informal ao candidato Helder Barbalho (MDB), mas seu presidente e a maior parte dos vereadores e lideranças do partido anunciaram que irão acompanhar Márcio Miranda (DEM). O mesmo acontece como PSD, conforme já havia sido previsto aqui.


Segundo um advogado especialista em direito eleitoral, a ata do PP, lançou na chapa majoritária ao senado, a junção do PRTB com o PP, formando a coligação denominada “TODOS PELO PARÁ”, cujo candidato ao senado ficou sendo o Mário Couto (PP), tendo Eslon Martins (PP) na primeira suplência e Fabrícia Barrudada (PRTB) na segunda suplência.



Até aí tudo bem. Mas acontece que o partido de Mário Couto, pretendia compor a chapa majoritária ao senado, junto com o MDB, e este chamou Mário Couto na segunda-feira, a poucas horas de fecharem a ata do partido, para informá-lo que o candidato que acompanharia o candidato Jader Barbalho na chapa majoritária ao senado, seria Zequinha Marinho (PSC). 

Tal deliberação foi recebida com enorme indignação por parte de Mário Couto, que preterido, saiu da reunião disposto a romper a aliança com os Barbalhos. 

É que sem a coligação do PP com o MDB na chapa ao senado, o tempo de Mário Couto na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV seria diminuto, inviabilizado seus planos de ter condições de ter uma campanha eleitoral eletrônica com tempo similar aos seus principais concorrentes: Jader Barbalho (MDB), Flexa Ribeiro (PSDB), Ursula Vidal (PSOL) e Zé Geraldo (PT).

Daí, que no dia seguinte, Mário Couto convocou uma coletiva de imprensa em sua casa e declarou de forma contundente o rompimento com seu partido e com a família Barbalho, anunciando logo em seguida o apoio a Márcio Miranda (DEM), pré-candidato ao governo e principal adversário de Helder Barbalho (MDB) na disputa eleitoral do Estado.

Mário Couto não poupou os adjetivos para cima de quem acusou de responsáveis por traí-lo covardemente.

Leia aqui e assista aqui e aqui.

No entanto, na noite desta quarta-feira (08), fontes do blog AS FALAS DA PÓLIS enviaram com exclusividade e em primeira mão, a informação de que Mário Couto decidiu aceitar o conselho de amigos e apoiadores, que inclusive criaram um movimento nas redes sociais, denominado "Volta Mário Couto" e resolveu manter as conversas com seu partido, que emitiu nota de esclarecimento, onde pontuou que procedeu de forma correta o registro dele como candidato ao senado e pediu a manutenção do diálogo.

Bombeiros entraram em campo para agilizar as negociações e conseguiram apaziguar a relação entre Mário Couto e os irmãos Beto Salame e João Salame, presidente estadual e presidente de honra do PP paraense, respectivamente.

Candidato à reeleição, Beto Salame foi orientado a enviar emissários e se fosse o caso, até procurar Mário Couto para pessoalmente convencê-lo a não deixar o partido e nem o processo eleitoral, sobretudo magoado, pois se realizasse a anti-campanha que prometeu, a estratégia de campanha dos Progressistas seria muito abalada.

É possível que uma nova coletiva à imprensa seja convocada para Mário Couto informar que continua no jogo, já que está devidamente registrado na ata do seu partido, formalizada junto à justiça eleitoral.

Curiosamente e diferente do que muitos blogs e veículos de imprensa noticiaram, a ata da convenção do MDB, no que se refere à chapa majoritária ao senado, apresentou apenas o nome de Jader Barbalho, assim como de Helder Barbalho para a chapa majoritária ao governo. 

A ata informa que a convenção do MDB aprovou também, "à unanimidade, a delegação de poderes para a Comissão Executiva Estadual do partido formalização do restante da chapa, inclusive autorizando ajustes futuros, antes de prazo limite fixado pela legislação para cada caso e para cada cargo eletivo, podendo para tanto homologar, substituir, acrescentar, e, no caso de eleições proporcionais, suprimir nomes em caso de coligação proporcional, estando o MDB, por meio de sua Comissão Executiva Estadual a proceder com os atos necessários perante a Justiça Eleitoral", conclui a ata mdbista.

Dia 15 de agosto é o último dia para os partidos políticos e as coligações apresentarem junto à Justiça Eleitoral o requerimento de registro de candidatos e no dia 16, inicia a campanha eleitoral nas ruas e na internet, onde os partidos e candidatos podem pedir votos com seus respectivos números.

terça-feira, julho 24, 2018

Dornélio Silva: Advogados do MDB também foram ao TRE-PA contra a DOXA Pesquisas

Para Dornélio Silva, a estratégia do MDB é usar medidas judiciais para tentar coagir quem não está no projeto de poder de Helder Barbalho.

Por Diógenes Brandão


Ao ler a postagem Advogados de Helder Barbalho iniciam uma guerra jurídica nas eleições de 2018, o cientista político Dornélio Silva entrou em contato com o blog para dizer que no início do mês passado foi pego de supressa com a chegada de um procedimento jurídico semelhante ao que foi expedido hoje contra Márcio Miranda e que sentiu-se intimidado, mas respondeu ao pedido e aguardou os advogados do partido de Helder Barbalho, os quais não foram averiguar o que solicitaram em juízo.


"Me pareceu mais uma tentativa de coagir e nos impedir de informar à sociedade os resultados das pesquisas que realizamos no Estado. Mas estamos há 30 anos nessa área e  como apresentamos os números que realmente os eleitores informam em nossas checagens, os resultados das urnas comprovam nossa seriedade: Acertamos o resultado das últimas eleições para o governo em 2014 e em 85% dos municípios pesquisados nas eleições municipais de 2016", informou Dornélio, ao blog AS FALAS DA PÓLIS.

Com mais de 30 anos de profissão, tendo realizado pesquisas para todos os partidos existentes, Dornélio Silva revelou em primeira mão que recebeu no dia 06 de Julho, um requerimento formulado pelo MDB/PA com vista ao partido do pré-candidato Helder Barbalho ter acesso ao sistema interno de controle, à verificação e à fiscalização de coleta de dados, utilizados pela Doxa/LTDA, relativamente à pesquisa eleitoral registrada sob o número: PA- 07425/2018.
 
Ao acatar o pedido do MDB, o TRE-PA obrigou a DOXA Pesquisas a agendar uma visita do representante do partido de Helder Barbalho, com o objetivo de realizar o exame aleatório das planilhas, mapas ou equivalentes da referida pesquisa, em horário comercial, no prazo de 2 (dois) dias – sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a contar do término do prazo acima concedido.

Obedecendo o pedido judicial, Dornélio Silva e sua equipe de pesquisadores juntaram todas as provas requeridas e aguardaram a visita dos advogados do MDB-PA, que por sua vez não foram verificar o que solicitaram à justiça eleitoral.

Dornélio ainda lembra que durante as eleições de 2014, quando Helder Barbalho foi derrotado por Simão Jatene, a DOXA pesquisa sofreu uma tentativa de censura prévia, tendo sido impedido de divulgar 04 pesquisas eleitorais realizadas naquela disputa. Leia em DOXA: O erro das pesquisas e o resultado eleitoral

Na última pesquisa realizada por seu instituto, na antevéspera do segundo turno das eleições de 2014, deu 51,5% Jatene e 48,5% Helder (votos válidos). O resultado das urnas foi de 51,92% para Jatene e 48,08% para Helder. Ou seja, a DOXA foi o instituto de pesquisa que mais se aproximou do resultado daquela eleição.

Leia aqui, a pesquisa da DOXA, registrada e realizada em fevereiro deste ano, que provavelmente motivou o MDB-PA a ingressar com uma nova medida judicial no TRE-PA.

Advogados de Helder Barbalho iniciam uma guerra jurídica nas eleições de 2018

Advogados de Helder Barbalho (MDB) iniciam uma guerra jurídica que pode acompanhar todo o processo eleitoral de 2018.

Por Diógenes Brandão

Faltando 75 dias para as eleições de 2018, os advogados do MDB, partido de Helder Barbalho, pré-candidato que concorre pela segunda vez ao cargo de governador do Estado do Pará, ingressaram nesta terça-feira (24) com uma ação cautelar no TRE-PA, pedindo liminar de produção antecipada de provas em Ação Cautelar Preparatória contra o DEM e o deputado estadual, Márcio Miranda, pré-candidato ao governo, que hoje se encontra em segundo lugar na última pesquisa eleitoral registrada na Justiça Eleitoral do Pará.

No pedido feito à justiça eleitoral , os advogados de Helder Barbalho consideram que Márcio Miranda e o DEM vem realizando vários eventos pelo Estado, durante o período que é considerado de pré-campanha e por isso pedem que o pré-candidato e seu partido apresentem a prestação de contas de todos os gastos realizados até aqui.

Em seu despacho, a juíza Luzimara Costa Moura, relatora do processo observa em seu despacho: 

"...Ainda não adentramos sequer no período de registro de candidatura, e assim, não estaria o Partido ou o candidato tampouco obrigados a apresentar os gastos com tais eventos como gastos de campanha, haja vista que nem mesmo escolha em convenção ainda ocorreu, gerando a potencialidade de que os atos citados possam escapar ao controle e fiscalização da Justiça Eleitoral. Sendo o processo de Prestação de Contas referente às Eleições Gerais de competência deste Regional, assim como também os processos de propaganda extemporânea, que inserir-se-ão na esfera de competência dos Juízes Auxiliares desta Corte, não resta dúvida de que a medida deverá ser apreciada por este Colegiado. ISTO POSTO, verificando que exsurgem dos autos os requisitos autorizadores, DEFIRO A LIMINAR para determinar, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de multa diária de R$ 3.000,00 (três mil reais)". 

O pedido pode dar em nada ou encaminhar para um processo, caso seja identificado algum gasto abusivo, que pode qualificado como abuso de poder econômico ou como campanha extemporânea. Mas o certo é que Márcio Miranda e seu partido tem um prazo estipulado para apresentar notas fiscais, contratos de prestadores de serviços e demais gastos com os eventos que o MDB reclama por transparência.

Abre-se a partir de hoje, um precedente jurídico, que deve acompanhar esse cabo de guerra entre tucanos e barbalhistas: A judicialização das eleições deste ano.

Um antenado comentarista do blog, que prefere não se identificar, pergunta:  

"Afinal, o Helder Barbalho ou seu partido (0 mesmo de Temer), já apresentou alguma nota fiscal ou recibo dos eventos que ele tem realizado ou participado durante esta pré-campanha? Não é ele a mudança? Ou vai esperar ser acionado na justiça com os mesmos argumentos usados pelos seus advogados para poder fazer o mesmo? Tenho minhas dúvidas de que falará a verdade, já que nega com veemência que tenha recebido propina das empresas acusadas de desviar dinheiro público, como foi descoberto pelas investigações da Lava Jato."

Até o fechamento desta matéria, não houve qualquer manifestação de Márcio Miranda ou do seu partido, o DEMOCRATAS PARÁ, sobre quais medidas serão tomadas pela defesa do pré-candidato. 

segunda-feira, julho 23, 2018

Quem deve ser o vice de Márcio Miranda?

Diante diversos nomes, o pré-candidato ao governo do Estado, Márcio Miranda, ainda não escolheu seu vice.

Por Diógenes Brandão

Em um evento que lotou o ginásio do SESI, o PR anunciou na última quinta-feira (19), que o deputado federal Lúcio Vale (PR) será o vice de Helder Barbalho (MDB) na chapa em que disputarão o governo do Estado. Embora Lúcio tenha anunciado que o evento seria transmitido ao vivo pela redes sociais, isso não aconteceu. 

Faltando 15 dias para o início da campanha eleitoral, circulam pelas redes sociais especulações de nomes que estariam sendo cogitados para serem o vice de Márcio Miranda (DEM). Entre eles, tucanos como Ana Cunha, Adnan DemachkiAlexandre Von e José Megale. Mas além do PSDB, outros partidos também podem apresentar interesse pela vaga. É o caso do PPS, que teria como alternativa, o deputado federal Arnaldo Jordy para a tarefa. 


O PSB também goza de muito prestígio junto ao pré-candidato do DEM, mas até agora não apresentou um nome com a envergadura suficiente para se configurar entre os "concorrentes". Segundo uma servidora da ALEPA, o deputado estadual Sidney Rosa poderia ser o vice de Márcio, mas é orgulhoso demais para recuar e retirar sua pré-candidatura ao senado.

Ouvindo cientistas e analistas políticos de peso, o blog AS FALAS DA PÓLIS conclui que assim como Helder Barbalho escolheu seu vice por ele vir com a força de uma região estratégica, o nordeste paraense, Márcio Miranda também precisa de uma região com o peso político necessário para ajudá-lo a chegar ao segundo turno.


Nas últimas eleições, os vices foram escolhidos, representando regiões do estado. 

O de Ana Júlia (2006) veio de Santarém, Odair Corrêa; o vice do segundo governo de Jatene veio, também, de Santarém, Helenilson Pontes (2006); do terceiro governo Jatene veio do sul do Pará, Zequinha Marinho (2010). Helder escolheu para seu vice na sua 1ª eleição de 2014, Lira Maia, de Santarém. Agora, Helder muda sua estratégia e escolhe alguém com trâmites maiores na região Nordeste paraense que representa 24% do total dos eleitores paraenses: Lúcio Vale (PR).

Uma cartada de mestre, já que Helder precisa aumentar sua estimativa de votos e seu tempo na propaganda de rádio e tv.

Diante deste fato concreto, Márcio Miranda precisa valorizar a região metropolitana ou do nordeste paraense, assim como sinalizar para os tucanos, que embora queira iniciar uma nova era no Estado, está alinhado com o conjunto de apoiadores.

Para um atento observador e leitor do blog, o nome ideal para ser o vice de Márcio Miranda seria alguém articulado em comum acordo com o prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro (PSDB). 

Para o nosso colaborador, essa escolha teria um efeito duplo: Acabaria de vez com rebeldia que metade da base de Pioneiro faz para adentrar de corpo e alma na campanha de Márcio Miranda e colocaria a força da máquina de duas prefeituras tucanas: A de Belém e de Ananindeua, que junto com outros municípios da RBM representam 32% do eleitorado paraense.

Parece uma conta óbvia, mas não é. Afinal, Márcio Miranda não é tucano e setores do PSDB não escondem que não querem largar totalmente o poder nas mãos do aliado, por mais que ele não demostre sinais de que pretende centralizar em si as decisões de governo, pois foi eleito por 3 vezes consecutivas como presidente da ALEPA e indicado com pré-candidato ao governo, por um grupo de quase 20 deputados estaduais, os quais fazem parte de um amplo leque de partidos e não por escolha do governador Simão Jatene, como muitos dizem, como forma de colar no sucessor, a rejeição e o desgaste natural dos três mandatos do tucano.

Já Márcio Miranda, que goza da menor rejeição entre os pré-candidatos ao governo, não pode abrir mão do apoio dos prefeitos das grandes cidades, bem como do próprio governo do Estado, que assim como os prefeitos de sua base, se prepara para inaugurar importantes obras, tanto na região metropolitana, quanto em todo o Estado do Pará.   

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...