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terça-feira, julho 19, 2016

Presidente do STF determina restabelecimento imediato dos serviços do WhatsApp



Via STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, suspendeu decisão do juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias (RJ) para restabelecer imediatamente o serviço de mensagens do aplicativo WhatsApp. Segundo o ministro, a suspensão do serviço aparentemente viola o preceito fundamental da liberdade de expressão e comunicação (artigo 5º, inciso IX, da Constituição Federal) e a legislação de regência sobre a matéria.

A liminar foi deferida na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 403, ajuizada em maio deste ano pelo Partido Popular Socialista (PPS), originalmente contra decisão do juiz da Vara Criminal de Lagarto (SE) que bloqueou o aplicativo. Nesta terça-feira, o partido, por meio de petição, informou a ocorrência de nova ordem judicial no mesmo sentido, desta vez do juízo da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias, e requereu a imediata suspensão daquela decisão.

Ao deferir a liminar, o presidente do STF observou que a Lei 12.965/2014 (Marco Civil da Internet) dispõe que a disciplina do uso da internet no Brasil tem como um dos princípios a “garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos termos da Constituição Federal”. Além disso, há expressa preocupação com a “preservação da estabilidade, segurança e funcionalidade da rede”.

Segundo Lewandowski, é preciso destacar a importância desse tipo de comunicação por mensagens instantâneas até mesmo para intimação de despachos ou decisões judiciais, como já vem sendo feito em alguns casos. O ministro destacou que a própria juíza de Duque de Caxias assinala, na decisão que suspendeu o uso do aplicativo, que ele possui mais de um bilhão de usuários no mundo, e que o Brasil é o segundo país com maior número de usuários.

Quanto à possibilidade de a empresa responsável pelo serviço quebrar ou não a criptografia das mensagens, permitindo acesso ao seu conteúdo, o ministro ressaltou que se trata de tema da mais alta complexidade, não existindo dados e estudos concretos quanto à possibilidade de execução da medida determinada pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias/RJ e supostamente descumprida pelo WhatsApp. Assim, em análise preliminar, concluiu que o poder geral de cautela do magistrado assegura a suspensão de ato aparentemente pouco razoável e proporcional, além de gerar insegurança jurídica, deixando milhões de brasileiros sem esse meio comunicação.

terça-feira, julho 12, 2016

Mudanças no Facebook: Como driblar os limites da linha do tempo

Mudanças na rede social criaram ainda mais dificuldades para as fanpages serem visualizadas. Descubra como fugir desses limites e se manter atualizado.

Por Diógenes Brandão

Muitos leitores perceberam e cobraram, outros já estão familiarizados com as nossas publicações diárias em nossa fanpage do Facebook e não reclamaram tanto, mas a solitária e despossuída redação deste blog, sente-se na obrigação de pedir desculpas por tanto tempo sem a devida atualização deste espaço de informação, opinião e debate, principalmente sobre política, cultura e comportamento.

Por isso, resolvemos trazer para cá uma importante dica do Comitê Digitalutilizada em cursos e oficinas sobre mídias digitais e redes sociaistanto para quem faz uso profissional das novas tecnologias da comunicação, quanto para quem não é do meio, mas já percebeu que as redes sociais convivem lado a lado da blogosfera, mas com um "q" a mais de visualizações, interatividade e compartilhamento de conteúdos, que são despejados na internet diariamente.

Pensando nisso e com o tempo escasso para chover no molhado, resolvemos criar um passo-a-passo para nossos leitores.

Pensando nisso e com o tempo escasso para chover no molhado, resolvemos criar um passo-a-passo para que nossos leitores possam nos manter visíveis em suas linhas do tempo.

Por que isso? 

Talvez não seja fácil de ser explicado e nem tão pouco de ser rapidamente compreendido por todos, mas em linha geral é o seguinte: O Facebook é uma rede social e ao mesmo tempo uma plataforma de propaganda, ou seja, visa o lucro e quer ganhar cada vez mais dinheiro com todos que estão nela, sejam pessoas físicas ou jurídicas (empresas públicas ou privadas). 

Como fazem isso? 

Com a cobrança por anúncios e impulsionamento de publicações. Tal medida possibilita que empresas e usuários comuns possam impulsionar para centenas ou milhares de pessoas, as suas postagens, visando atingir o maior número de usuários, já que quando alguém publica algo em seu perfil pessoal ou em uma fanpage, o algoritmo do Facebook só permite um número extremamente baixo de alcance da publicação, mesmo se as pessoas tiverem muitos amigos, ou fãs e seguidores, no caso de empresas e entidades.

Isso se explica pela forma com que os donos do Facebook fizeram desta chamada "rede social", uma das maiores referências, em termos de plataforma de publicidade do mundo contemporâneo e por isso, cobram para que os interessados em fazer propaganda de suas marcas, produtos, serviços, notícias (sim, se vende notícias e até boatos!), cheguem a mais pessoas do que a simples postagem orgânica alcança.

Segundo a imprensa informou, na semana passada o Facebook anunciou mais uma mudança na forma com que a rede escolhe quem vai ver as atualizações em seu feed, ou linha do tempo. A medida nada mais é do que uma forma de forçar aqueles que puderem pagar para serem mais vistos, que façam isso.

O vice-presidente de produto do Facebook, Adam Mosseri, alega que a ideia é "mostrar às pessoas as histórias que são mais relevantes para elas". Por isso, a rede determinou que as postagens mais importantes seriam as dos amigos e da família. Com a medida, usuários como você, verão menos as publicações de fanpages.

Páginas como a nossa, não tem o mínimo interesse de enriquecer ainda mais o bilionário Mark Zuckerberg, dono do facebook e por isso vamos explicar como você terá que fazer para manter-se visualizando nossas postagens em sua linha do tempo, sabendo que curtir, comentar e compartilhar é a melhor forma para que esteja sempre recebendo as atualizações do blog e da nossa fanpage. 

Tudo isso você aprende em apenas três passos fáceis e rápidos. Vamos lá?!

Passo 1 - Clique aqui e vá à nossa página no Facebook.



Passo 2Passe o cursor sobre o botão "curtir", e se abrirá um menu. Mude a opção "padrão" que aparece selecionada para "ver primeiro".



Passo 3Agora, você pode escolher se o Facebook deve notificá-lo sobre algo que publicamos - da mesma forma que ele avisa quando você foi mencionado em um comentário ou postagem, por exemplo.



quarta-feira, maio 27, 2015

O poder das Mídias Digitais e o fiasco de quem pensa que sabe de tudo


Se acontece com a VEJA, uma das "maiores" revistas de circulação nacional, imagine outras iniciativas que se aventuram em ter sites, blogs, redes sociais e canais de vídeo na internet, sem o devido tratamento e planejamento para a área.

O mundo digital ainda é um terreno onde publicitários, jornalistas, e empresários da comunicação em geral, ainda não pisam com firmeza e por isso, não alcançam seus objetivos como pretendem. Ou não querem gastar nessa área, ou investem sem perceber os 'cases' de sucesso,  e por isso vão ficando cada mais para trás. 

Enquanto a pré-candidata Hillary Clinton anuncia que sua campanha irá priorizar as redes sociais e demais canais na Internet, no Brasil o papel e as velhas fórmulas de atração do eleitorado persistem na cabeça dos marqueteiros, que desconhecem a intimidade e confiança geradas entre o público eleitor e seus candidatos, através das novas mídias digitais.

O resultado não pode ser outro se não o retratado no artigo "O monumental fiasco que é a TVeja" de Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo.

Achei estranho, e fui verificar.

Li, num texto sobre as demissões na Veja, que havia uma área da revista “bombando”.

Foi exatamente esta a expressão usada: “bombando”. Essa área poderia, li, representar o futuro da Veja.

A TVeja.

Quem disse isso foi uma fonte da Veja.

Bem, fui verificar, porque poucas vezes vi um projeto editorial tão disparatado como a TVeja.

O que encontrei confirmou minhas suspeitas.

Trata-se de um monumental fracasso.

Você pode inflar a circulação de uma revista com diversos métodos. Continuar a enviar exemplares para quem não renovou a assinatura é um desses métodos.

Mas na internet cada clique é registrado. E o Youtube, que paga por boas audiências, não se deixa ludibriar por truques.

No YouTube está a verdade da TVeja.

A parte 1 de uma entrevista com Serra, por exemplo, teve 714 visualizações.

Outra com o senador Eduardo Amorim ficou em 80.

Uma mesa redonda com Augusto Nunes, Felipe Moura Brasil e Caio Blinder estacionou em 95.

Uma conversa com Marco Antônio Villa sobre um delator teve 712.

Ronaldo Caiado rendeu 249 cliques.

Nem Beto Richa, tão comentado pelos problemas com os professores, saiu do chão. Sua entrevista teve 795 visualizações.

Isso na parte 1. Na parte 2, foram 367.

Alguns vídeos foram um pouco adiante. Um no qual Reinaldo Azevedo elogiou Olavo de Carvalho registrou 4 524 cliques.

Um vídeo em que Reinaldo Azevedo instou o Senado a reprovar Fachin teve 8 837 acessos.

Bem, por aí vai.

Não fiquei em nada surpreso com os números que encontrei.

A TVeja é um símbolo da extraordinária dificuldade que dinossauros da mídia têm para se adaptar ao novo ambiente.

Vídeos, na Era Digital, devem ser curtos, diretos, e capturar o espectador rapidamente, ou ele zarpa.

Os da TVeja são o extremo opostos. As conversas são intermináveis: muitas vezes, ultrapassam 40 minutos.

É muita pretensão imaginar que alguém na internet vai suportar a apresentadora Joice Hasselman dissertando interminavelmente sobre o mesmo assunto – os pecados do PT — com diferentes interlocutores.

Fica evidente que o projeto foi concebido sem a presença de ninguém do mundo digital.

E é esse fracasso que alguém da Veja disse que está “bombando”.

É o autoengano tão comum em empresas em declínio. Algumas semanas atrás, numa entrevista ao Valor, Roberto Irineu Marinho conseguiu dizer que não está caindo a audiência da tevê aberta.

Isso com o Ibope de toda a programação da Globo – das novelas aos telejornais — desmoronando. Na semana passada, um levantamento de um colunista de tevê do UOL mostrou que a Globo perdeu 35% do público de domingo de 2005 para cá.

O que aconteceu com as carruagens quando os carros apareceram?

O mesmo que vai acontecer com grandes companhias de mídia tradicional com o advento da internet.

Não poderia haver melhor imagem para esse processo de extinção do que a calamitosa TVeja.

quarta-feira, março 11, 2015

Entenda por que os políticos devem monitorar as redes sociais mesmo após as eleições

As redes sociais foram um canal muito usado por políticos nas eleições de 2014, mas será usá-las só no período eleitoral é o suficiente?


As redes sociais revolucionaram a forma como empresas, personalidades, instituições e pessoas se relacionam e se portam. No que se refere a eleições e política, as redes desempenharam um papel determinante para que candidatos e partidos pudessem mapear e se aproximar de seus eleitores. Foi possível atestar esta nova realidade nas últimas eleições, principalmente na de 2014, com disputas entre partidários. Candidatos investiram no uso de canais digitais para, entre outras coisas, posicionarem-se trabalhando suas imagens enquanto figuras do poder público.

Mapeando votos

O monitoramento online é hoje uma das ferramentas fundamentais e mais eficazes do marketing digital que, em 2014, foi amplamente explorado no processo eleitoral. É possível coletar dados, inclusive em tempo real, identificando mensagens positivas e negativas sobre a imagem de corporações, reputação de grandes marcas no mercado e, também, sobre o que tem sido dito sobre política.

Com a utilização de métricas, filtros como identificação de gênero, dados demográficos, socioeconômicos, faixa etária etc, é possível determinar e analisar o perfil dos eleitores bem como a forma como a imagem do político tem sido percebida e discutida pela audiência. Isso permite traçar estratégias eficientes para a conquista de eleitores além de solidificar a escolha de simpatizantes. Vale lembrar que, para ter sucesso definitivo, o político não deve se olhar para esses canais apenas nos períodos eleitorais. É preciso usar as redes sociais para conhecer, ouvir e entender o que a população está querendo. O político que sabe lidar com as redes sociais como intermediárias entre ele e o público-alvo dele — mostrando-se realmente preocupado com as questões desse público — ganha vantagem em relação ao político que apenas usa essas ferramentas como forma de obter mais votos.

Monitoramento antes, durante e depois

O recente processo eleitoral foi marcado pela militância e conectividade de eleitores que nunca discutiram tanto sobre política utilizando as redes sociais como canais de interação. Em um artigo publicado na BBC Brasil, podemos aferir que durante os 3 meses de campanha eleitoral, cerca de 674,4 milhões de interações sobre as eleições ocorreram só no Facebook.

Mas, é fundamental entender que a imagem e a reputação de figuras públicas como políticos não possuem prazo de validade. Logo, é imprescindível que menções sobre a personalidade do poder público sejam acompanhadas não apenas no período eleitoral mas sim durante toda carreira política do candidato. É fundamental que haja uma rotina contínua de ações relativas ao posicionamento do político nas redes sociais tendo ele sido eleito ou não.

Arme-se para a próxima guerra digital

Durante a corrida eleitoral no Brasil, os candidatos que chegaram ao 2ª turno investiram (e muito!) nas redes sociais. O Twitter e o Facebook foram usados como  plataformas para confrontos, divulgação de personalidades com apoios polarizados, além de conquistas dos governos e a busca pelo engajamento de militantes e eleitores simpatizantes.

Se o candidato já estiver pensando em uma próxima eleição, ele pode usar esse período para divulgar seu nome, ideias e estreitar relacionamento com os eleitores.  E já que a maioria só olha para as redes sociais apenas durante o período eleitoral, o candidato que usar as redes sociais como ferramenta estratégica — mesmo fora de campanha ou mandato — estará um passo à frente da concorrência e poderá aproveitar esse momento para se firmar cada vez mais.

Prevenção de crise em tempo real 

Com o compartilhamento constante de notícias e opiniões sobre o político ou partido nas redes sociais, o mundo da política passou a lidar com situações de crise a todo momento e numa escala muito maior. Se o político fica de olho nesses canais, ele consegue identificar crises rapidamente e já pensar em formas de reverter a situação. Além disso, acompanhar a repercussão dos assuntos  nas redes sociais podem ajudar a guiar as próximas ações e a postura frente aos assuntos polêmicos.

Mais do que estratégias com o intuito de angariar votos, o posicionamento e a manutenção da imagem dos candidatos nas redes sociais demandam acompanhamento constante devido à grande exposição dos políticos que, afinal, são figuras públicas cujas posturas morais são acompanhadas e avaliadas pelo eleitorado.

E você, participou da guerra digital durante as eleições? Entendeu por que o monitoramento é essencial não só durante as eleições, mas sim durante todo o mandato do candidato? Se você tem alguma dúvida ou sugestão escreva pra nós através dos comentários!

terça-feira, junho 17, 2014

A mídia que prega o ódio e se faz de vítima

Partidários da Direita falam o que bem entendem no controle midiático, mas quando citados reclamam de ditadura.

Após a publicação de mais um corajoso e contundente artigo de Alberto Cantalice* na página do PT, eis que vemos a VEJA publicar na noite desta segunda-feira (16), a reação de Reinaldo Azevedo, velho conhecido por pregar o sentimento de guerra na mente de seus incautos leitores, contra os que lutam pela liberdade de expressão, os quais ele acusa sem o menor escrúpulo, de tudo que lhe vem à sua mente doentia e embalada por um alto cachê, pago com anúncios oficiais de empresas estatais e da administração direta federal. É pelo medo de perder as regalias proveniente desta dita propaganda oficial, "orientada por critérios técnicos", que agora surge a ameaça de processar Alberto Cantalice pelo crime de racismo.

 É isso mesmo, caro leitor. A ousadia do jornalista da revista que tem como sócia-proprietária a Naspers, empresa que patrocinou o regime do apartheid na África do Sul e prosperou com a segregação racial naquele país, despertou de forma imediata e espontaneamente, a reação de cidadãos sem filiação partidária e de militantes do PT e partidos aliados, que não se amedrontarão e o enfrentarão, seja nos tribunais ou nas redes sociais, dia e noite, desmontando as mentiras, revelando o vitimismo golpista e covarde, assim como lutarão para que a liberdade de expressão supere a liberdade das empresas, como os oligopólios da mídia brasileira querem que continue, eterna e tão somente.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...