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sábado, agosto 06, 2016

O Liberal: Temer é vaiado e jornal fala de vira-lata



Editorial do jornal O Liberal deste sábado fala de vira-lata, mas não diz se está se referindo a Temer ou algum membro do seu governo "biônico".

Leia abaixo:

Nem vira-latas, nem ufanistas. Sejamos apenas realistas.

Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, inaugurados oficialmente ontem, têm servido para o bem e para o mal.

Para o bem, toma-se a Rio 2016 com uma vitrine para exibir o País no que ele tem de melhor - e cada um escolha o que o Brasil tem de melhor.

Para o mal, toma-se a Rio 2016 como uma vitrine para mostrar ao mundo um País que teria atingido o auge de seu pior.

Para o bem, a Rio 2016 é o Brasil da concórdia, da inventividade, do povo acolhedor, da diversidade cultural e de instituições democráticas consolidadas - e tanto é assim que uma presidente provisoriamente afastada está na iminência de perder o cargo em decorrência de um processo de impeachment que tramita no Senado.

Para o mal, a Rio 2016 mostra o Brasil da violência, da impontualidade, da falta de planejamento, do improviso, da crise econômica, de preconceitos maldisfarçados e do golpismo contra os eleitos democraticamente.

Nem vira-latas, nem ufanistas. Sejamos apenas realistas.

Nos anos 1950, Nelson Rodrigues, o jornalista, dramaturgo e cronista a que poucos podem ser comparados, escreveu uma crônica a que deu o título de “Complexo de vira-latas”.

Em um dos trechos, lê-se: “A pura, a santa verdade é a seguinte: - qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma: - temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de ‘complexo de vira-latas’. Estou a imaginar o espanto do leitor: - ‘O que vem a ser isso?’ Eu explico.”

Explicou Nelson: “Por ‘complexo de vira-latas’ entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol.” Pronto. Estava criada a vira-latice, ou o vira-latismo, como preferia o próprio Nelson.

Os que tomam a Rio 2016 pelo mal parecem inebriados pela oportunidade de pintar o Brasil como uma espécie de primus inter pares entre os piores.

Em contraponto, o ufanismo se mostra também inebriado e já contabiliza os feitos que colocarão a Rio 2016 como a única, a maior, insuperável e mais espetacular Olimpíadas de todos os tempos.

Esses extremos revelam apenas um País que, nos últimos tempos, parece não conseguir encontrar meio-termo para as coisas. E isso é péssimo.

Até porque a Rio 2016 - apenas e tão somente ela - não tornará o Brasil nem melhor, nem pior. Apenas reforçará algumas de nossas qualidades e, inevitavelmente, alguns de nossos defeitos. Apenas isso.

sexta-feira, julho 15, 2016

Sim, eu posso! Campanha de TV para a Rio 2016 emociona ao retratar o universo os atletas paraolímpicos



Por Philip Craven, presidente do Comitê Paraolímpico Internacional

Três palavras poderosas e emotivas.

Tenho certeza que você vai se encontrar cantando e cantarolando para si mesmo ao longo dos próximos dias e semanas depois de ter visto absolutamente notável e viciante anúncio da TV Channel 4 (Emissora de TV Britânica) para promover a sua cobertura de Setembro nos Jogos Paraolímpicos.

Depois de produzir o multi-premiado "Conheça o super-humanos", campanha para os Jogos Paraolímpicos Londres 2012 , é justo dizer que a emissora britânica enfrentou um grande desafio assustador este ano com o Rio 2016 se aproximando rapidamente.

Em minha opinião, a inovadora campanha de quatro anos atrás fez mais para mudar as percepções do esporte paraolímpico em 90 segundos do que, provavelmente, os últimos 10 anos de atividade juntos.

Definido para a trilha sonora do Public Enemy, sua mistura de prender e imagens close-up de atletas paraolímpicos em treinamento e competição, posicionado esporte paraolímpico como alto desempenho e extremamente "cool".

Muito simplesmente, até que eu vi este novo anúncio, eu pensei que era o melhor comercial de TV já produzido!

No início deste ano, com o Rio 2016 no horizonte, o IPC perguntou Channel 4 uma pergunta simples: "Você pode produzir uma campanha para as Rio 2016 Jogos Paraolímpicos, que é ainda melhor do que aquele que você criou para Londres em 2012 ?"

Com um brilho nos seus olhos, "Sim, nós podemos", foi sua resposta enfática.



terça-feira, junho 21, 2016

Morte de onça após revezamento da Tocha Olímpica causa comoção nas redes sociais


Via EBC

A morte de Juma, a onça-pintada que participou de cerimônia durante a passagem da Tocha Olímpica por Manaus, ontem (20), tem causado comoção nas redes sociais. A onça-pintada foi abatida com um tiro de pistola no Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), logo após ser exibida no evento e tentar escapar do local.

Em petição na internet, um grupo pede justiça pela morte do animal. “Juma foi retirada de seu habitat para servir de alegoria” para evento da Olimpíada, diz o abaixo-assinado. A mobilização viralizou nas redes sociais e já recolheu mais de 35 mil assinaturas até o fim da tarde de hoje (21). Com a hastag #Juma, milhares de brasileiros lamentam a morte da onça-pintada, espécie ameaçada de extinção.

O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) notificou o Comando Militar da Amazônia (CMA) pela morte do felino. Segundo a organização, a onça não poderia ser exibida em eventos sem autorização de órgãos ambientais. Em nota, o Ipaam diz que aguarda explicações sobre as circunstâncias do acidente. O CMA pode ser multado em R$ 5 mil.

Segundo o Ministério da Defesa, a onça precisou ser abatida depois de escapar do zoológico da unidade militar. O animal chegou a receber tranquilizantes, mas, ainda assim, atacou um soldado. O disparo de pistola contra o animal foi um procedimento de segurança, segundo os militares.

“Como procedimento de segurança, visando a proteger a integridade física do militar e da equipe de tratadores, foi realizado um tiro de pistola no animal, que veio a falecer”, disse o CMA em nota. O Centro de Instrução de Guerra na Selva abriu processo administrativo para apurar o caso.

O zoológico do Cigs tem cerca de nove onças-pintadas, que são consideradas mascotes dos grupamentos militares que atuam na selva amazônica. Algumas delas vivem em cativeiro desde filhotes e, adestradas, são frequentemente usadas em eventos oficiais, em desfiles e datas comemorativas.

De acordo com coronel Luís Gustavo Evelyn, chefe da Comunicação Social do CMA, o zoológico da instituição é um mantenedor de animais silvestres referenciado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

“A gente recebe essas onças, que são capturadas pelo Ibama, muitas vezes estão cegas, maltratadas. O Cigs recebe esses animais, que são tratados adequadamente por profissionais especializados.”

Comitê organizador

O Comitê Organizador da Rio 2016 admitiu que errou ao permitir a exibição do animal durante o evento da passagem da tocha e disse que o episódio não se repetirá. “Erramos ao permitir que a Tocha Olímpica, símbolo da paz e da união entre povos, fosse exibida ao lado de um animal selvagem acorrentado. Essa cena contraria nossas crenças e valores. Estamos muito tristes com o desfecho que se deu após a passagem da tocha. Garantimos que não veremos mais situações assim nos Jogos Rio 2016”, diz o texto da organização, publicado no Twitter.

*Com informações de Graziele Bezerra, repórter do Radiojornalismo

quarta-feira, junho 15, 2016

Governo do Pará paga R$ 63 mil para Lyoto segurar a tocha olímpica?

Lyoto Machida: Por amor ao Pará, o atleta paraense embolsou R$63 mil ou R$21 mil reais do governo de Simão Jatene, por  ter ficado alguns minutos com a Tocha Olímpica.

Por Diógenes Brandão

Circulou primeiro pelas redes sociais e agora a noite foram divulgadas pela imprensa, imagens printadas do Portal da Transparência, mais exatamente na modalidade de empenho de pagamento da SEEL - Secretaria de Esporte e Lazer do governo do Estado do Pará, onde se vê o pagamento o montante de R$ 63.000,00, para que o atleta paraense Lyoto Machida segurasse a tocha olímpica, nesta quarta-feira (15), quando Belém parou para o evento que fez o translado pelas ruas da cidade. O blog confirmou a veracidade das imagens, em uma consulta ao Portal da Transparência do Pará.

O caso, ou bafafá - como se diz no Pará - teve destaque e tanto a SEEL, quanto Lyoto apresentaram a mesma justificativa, negando que o valor tenha sido usado como pagamento ao atleta e sim como ajuda para seu deslocamento, já que ele mora nos EUA e o governo se ofereceu para ajudá-lo a chegar ao evento. Além disso, a participação do atleta em palestras (não ditas onde e nem quando foram realizadas) foi usado como reforço retórico à tese que tentou em vão justificar os motivos do dinheiro público ter ido parar na conta bancária do lutador de MMA.

Porém uma dúvida permeia a cabeça dos menos incautos: Se o evento é coordenado pelo rico e poderoso Comitê Olímpico Brasileiro e é ele que escolhe os participantes que fazem o revezamento com a famosa tocha, como é que a SELL foi se oferecer a bancar a vinda do atleta escolhido pelo mesmo? Algo de estranho paíra no ar e o público que hoje usa as redes sociais como instrumento de controle social cobrou e não foi pouco.

Resultado, a imagem de bom rapaz que Lyoto preservava, foi pro ralo junto com a reputação dos gestores da SEEL, que recentemente foram envolvidos em uma Ação Civil Pública (ACP), de Improbidade Administrativa, por conta de um convênio firmado com uma ONG fantasma para a execução de um suposto projeto de canoagem no município de Barcarena, que beneficiou o deputado Wladimir Costa (SDD). O MP propôs medidas liminares de afastamento dos cargos, quebra de sigilo bancário e fiscal, bem como indisponibilidade de bens, em desfavor do deputado federal, assessores, prestadores de serviços e mais 10 empresas. Leia aqui a notícia publicada no portal do Ministério Público do Pará.



Em um Estado massacrado por injustiças sociais e onde recentemente o governo determinou um corte de 20% para reduzir gastos, como por exemplo, na área da saúde que já estava na UTI, com a violência desenfreada, tomando conta de todos os municípios e além de não haver políticas sociais para a juventude, as escolas caem aos pedaços, professores imploram reajustes salarias, a polícia em permanente Estado de Greve, sem falar que falta gasolina para viaturas, equipamentos e investimentos na infraestrutura de diversos órgãos públicos, o governador Simão Jatene se dá ao luxo de bancar o passeio de um atleta para um evento repleto de financiadores e patrocinadores privados, enquanto tantos outros são humilhados na SEEL, em busca de apoio para participarem ou realizarem eventos locais e com valores infinitivamente menores e não conseguem?

Além de Lyoto, outros velhos conhecidos dos cofres públicos, que recebem fortunas para efêmeras participações em eventos patrocinados nos governos do PSDB, também seguraram a tocha. Foi o caso de Pinduca e Fafá de Belém, que vira e mexe recebe a bagatela de R$150 mil reais para vir de Portugal, onde vive, para cantar alguns minutos em uma sacada, durante a passagem da imagem da virgem de Nazaré, em seu círio. 

"Entre os comentários que circulam no WhatsApp, um deles diz o seguinte:

"Inacreditável. Eu imaginava que era uma honra histórica. Foi difícil acreditar que receberam milhares de reais para carregar a tocha olímpica no Pará. Quanto se gastou no País inteiro para isso? Por questão de honra,  penso que todo o dinheiro deve ser devolvido aos cofres públicos. Não se admite mais essa farra  com dinheiro do contribuinte. É nojento isso", conclui o comentário anônimo. 



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