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domingo, dezembro 04, 2016

Os brados do tambor: A lava jato está mesmo ameaçada?


No blog do Parsifal

“Projeto ameaça a Lava Jato”; “Medidas ferem a democracia”; “Câmara ameaça o Judiciário por causa da Lava-Jato”; “Força-tarefa ameaça abandonar Lava-Jato se Congresso aprovar punição a juízes e MP”; e a frase de efeito mais clichê de todas “Se pode calar o juiz, mas não se conseguirá calar a Justiça".

Essas são algumas manchetes impressas Brasil afora depois que a Câmara Federal, de forma inoportuna, é fato, aprovou um substitutivo às tais dez medidas contra a corrupção.

A grita dos magistrados e procuradores não é porque o projeto sofreu modificações naquilo que eles propuseram e queriam que o Parlamento chancelasse, mas porque os deputados incluíram no projeto artigos que os fazem responder por abuso de autoridade, como todas as demais autoridades respondem.

O debate virou um chafurdeiro, sendo difícil crer que é travado pelos condestáveis da República, pois tais entidades deveriam, ao invés de deitar madeira à fornalha, jogar areia na lenha para abrandar o forno.

Eis o destempo da correia dentada: procuradores e magistrados resolveram fazer política e jogar para a galera. Aí a República sofre, pois já bastam os políticos para fazer banzeiro.

Assim com o a anistia ao caixa dois - que alguns deputados queriam incluir no projeto, mas que foi rejeitado – as emendas aprovadas ao texto base das medidas contra a corrupção, ao contrário do que gritam os procuradores da força tarefa e juízes, não afetam em coisa alguma os processos da Lava Jato.

Abaixo ainda sem redação final, o que foi aprovado e o que foi rejeitado do pacote:



Resta óbvio que as medidas em nada modificam os crimes pelos quais os réus da Lava Jato estão denunciados. Em que se estribam, então, aqueles que sobem à sela para berrar que acabou a Lava Jato se a lei entrar em vigência?

Mais uma vez, a opinião pública é manipulada com um argumento desonesto, com o intuito único de alguns intocáveis da República continuarem com autoridade sem limites.

Não queremos passar o Brasil a limpo? Apesar de eu já ter visto esse filme de assepsia várias vezes queimar a fita, quando feito de forma açodada, então vamos passar o Brasil a limpo, inclusive incluindo aí os que pegam no escovão.

sábado, dezembro 31, 2011

Deputado João Salame renuncia à vice-liderança do governo


No Blog do Parsifal.



Senhor Governador,
 
A par de cumprimentá-lo, serve o presente para comunicar a Vossa Excelência minha renúncia à função de Vice-Líder do Governo na Assembleia Legislativo do Pará.

Os recentes acontecimentos políticos envolvendo o Plebiscito sobre a Divisão do Estado tornam insustentável continuar nessa função. Não lhe entreguei o cargo durante o plebiscito e no momento imediatamente posterior para não criar nenhum factoide que esgarçasse ainda mais nossas relações. Permanecer na função, no entanto, seria demonstrar apego demais por cargos, o que não coaduna com minha história de lutas em defesa de uma sociedade mais justa e da ética na política.

Nesta oportunidade quero deseja a Vossa Excelência e à sua família um Natal com muita paz e saúde e um Ano Novo repleto de realizações.

Atenciosanente,
JOÃO SALAME
Deputado Estadual

A transcrição acima pousou na mesa do governador Simão Jatene na semana passada, revelando uma indigestão aberta na base política do governo em função da campanha plebiscitária. Outras houve, mas, quem as possui, prefere guarda-las silentes, na tradução daquele dito que a “vingança é um prato que se serve frio”. 

Simão Jatene afirmou, no início do disse-me-disse, que se manteria como um “magistrado” na lide, mas, não resistindo aos ataques frontais que passou a receber na campanha de rádio e TV, resolveu tirar a toga e entrar na briga de rua que virou a campanha.
O deputado João Salame (PPS) discordava frontalmente dos ataques ao governador e sempre foi um fiel e irrestrito aliado de Simão Jatene desde a campanha que o elegeu governador pela primeira vez. 

Contribuiu decisivamente para a esgarçadura sofrida por Salame o comportamento extremamente arrogante do deputado Zenaldo Coutinho (PSDB) durante os debates televisivos, nos quais bradava que Salame era vice-líder do governo, sub-repticiamente cobrando-lhe subserviência à fala do trono, ao que Salame retrucava ser aliado do governador e não “puxa-saco” dele. 

Meu pai dizia: “Deus me livre de puxa-sacos e advogados”. 

Acabei sendo advogado, mas, concordo com Salame quanto à primeira qualificação: ser bajulador gratuito não deve fazer parte de relações políticas.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...